domingo, 20 de março de 2016

A voz das ruas.

Qual é a voz que vem das ruas, ou melhor das pessoas que participaram das manifestações neste mês de março:

Um grupo:     Não vai ter golpe.
Outro grupo: Militar nunca mais
                      Fora PT, PSDB, P...

O maior bem de um país é o seu povo, quando esse está unido num mesmo propósito, ou seja ele pode pôr ou tirar um determinado político de seu cargo grande exemplo disso foi o Impeachment do  ex-Presidente Fernando Color, os caras pintadas foram as ruas e pressionaram o Senado a votar a favor da sua saída.
Mas a situação agora a população descontente com os rumos políticos e econômicos do país saem as ruas para protestarem, a insatisfação é geral o grupo que é contra a saída também está descontente mais ruim com ele  pior sem ele melhor deixar como está.
Outro grupo não aguento mais essa situação vergonhosa que está o país notícias de corrupção todos os dias nos meios de comunicação. Quando pensamos que já ouvimos tudo sempre há algo pior por vir. Alta dos preço a chamada volta da inflação no país e o aumento do desemprego está sendo fator determinante para o aumento dos protestos.
Querem chamar a atenção dos políticos mas qual o real foco já que toda classe política está desacreditada a ponto de não se ter um nome para comandar os anseios populares.
O que está faltando um bom senso de ambas as partes temos um problema real no país que precisa ser sanado a corrupção, o povo não aguenta mais pagar a conta de tantos desvios; enquanto país, estamos  carentes de melhorias em todas as áreas e só projetos ou melhor promessas de campanha PAC...  não resolvem o povo quer ver resultados.
O que o país precisa é de união, para num só coração presionar a classe política para agora basta.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Feliz Ano Novo!

 
O ano de 2015 está chegando ao fim, mas todo ano é a mesma correria, parece que é o final do mundo.
Todos deixam tudo pra o final do ano o estresses toma conta de todos. Uma correria em busca do presente certo, da roupa certa que combina com o sapato certo, os preparativos para a ceia de Natal. Todo ano é a mesma coisa.
Mas na prática o que realmente muda com a passagem de um ano para outro. Não podemos negar que tem ano mais tranquilo outros mais agitados principalmente quando é um ano de eleições, 2016 será.
Na prática não muda muita coisa pelo menos não no dia primeiro de Janeiro. O que aumenta é a esperança de um ano melhor principalmente quando o ano não foi muito bom.
A maioria dos brasileiros estão ansiosos por um ano melhor já que politicamente e economicamente o Brasil vai muito mal, precisamos urgente de um comando pois o país parece um barco a deriva sem comando, uma bagunça ninguém se entende.
Mas que as esperanças sejam renovadas nesse final de ano para que 2016 possa ser realmente um Feliz Ano Novo pra todos.
Que 2016 seja um ano de renovação.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

  Corrupção até quando?

São tantos os escândalos que parece que o povo até se acostumou. Cada dia aparece um maior envolvendo mais pessoas e de cargos mais elevados na política brasileira. 
São tantos os escândalos que estamos até nos acostumando, as notícias vão se diluindo a esperança deles é realmente essa que o povo pare de olhar para eles, até é claro que cheguem as próximas eleições aí vão querer chamar a atenção dos eleitores nos clássicos "eu não sabia de nada" e o "noiis vamos fazer".
Nem a paixão nacional o Futebol escapou dos escândalo envolvendo brasileiros.
Confiar em quem? No pais do futebol teremos prorrogação, iremos para os Penaltes, ou vai ficar no 0X0. Acabar em pizza mesmo!!!
Merecemos um pais melhor onde sobra corrupção falta educação, saúde, moradia, trabalho... 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Seleção Brasileira de Futebol

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
         
Seleção Brasileira de Futebol
 
Alcunhas? Verde-Amarela
Canarinho
Amarelinha
AssociaçãoConfederação Brasileira de Futebol
ConfederaçãoCONMEBOL (América do Sul)
Material desportivo? Estados Unidos Nike
TreinadorBrasil Luiz Felipe Scolari
CapitãoThiago Silva
Mais participaçõesCafu (148)
ArtilheiroPelé (95)
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Kit shorts colchester0809h.png
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Uniforme
titular
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Kit shorts colchester0809t.png
Kit socks.png
Uniforme
alternativo
A Seleção Brasileira de Futebol é o time nacional do Brasil de futebol masculino, gerido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que representa o país nas competições de futebol organizadas pela CONMEBOL e pela FIFA.
É a equipe mais bem-sucedida de futebol na história das Copas do Mundo, sendo a seleção nacional que mais vezes conquistou o Mundial com cinco títulos até então (1958, 1962, 1970, 1994, 2002 ). Obteve um total de 72 títulos internacionais oficiais no nível profissional e de seleções de base, o que representa um recorde mundial.
Um lema vulgarmente usado sobre a Seleção Brasileira de Futebol, é: Os ingleses o inventaram, mas os brasileiros o aperfeiçoaram. O Brasil é consistente entre as nações mais fortes de futebol do planeta e é a única equipe a ter jogado em todas as copas do mundo.
Outras conquistas incluem o octacampeonato da Copa América (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004 e 2007) e o tetracampeonato da Copa das Confederações (1997, 2005, 2009 e 2013).
Entre as seleções rivais notórias, destaca-se a Argentina, sobretudo pelas disputas em diversas competições da América do Sul ao longo da história, confrontos em Copas do Mundo e por questionamentos acerca de quem teria sido o melhor jogador da história — se Pelé ou Maradona.
Outros grandes rivais são o Uruguai, com quem o Brasil já disputou jogos históricos em Copas do Mundo, como a traumática final da Copa de 1950 e a tensa semifinal da Copa de 1970, além de outras decisões de Copas Américas e de categorias de base; a Itália, com quem também disputou inúmeras partidas decisivas nas Copas, como as finais de 1970 e 1994, vencidas pelo Brasil, além do jogo da segunda fase de 1982, que contou com o êxito da equipe europeia e a eliminação traumática do favorito Brasil; e a França, sobretudo após a Copa de 1998, vencida pelos franceses em cima dos brasileiros , além das Copas de 1986 e 2006, nas quais os europeus eliminaram os brasileiros nas quartas de final, e da 1958, quando o Brasil eliminou a então favorita França na semifinal.

História

1914–1938: A formação e os primórdios

A primeira partida da seleção brasileira contra o Exeter City Football Club em 1914.
A Seleção Brasileira foi formada pela primeira vez em 20 de agosto de 1914. Fez seu primeiro jogo contra o Exeter City da Inglaterra, no campo do Fluminense Football Club, em 21 de julho daquele ano. Vitória para os brasileiros por 2 a 0, com o primeiro gol marcado por Oswaldo Gomes, do Fluminense. A equipe jogou ainda naquele ano em dois jogos contra a Seleção Argentina, sendo um amistoso em 20 de setembro e outro oficialmente, valendo a Copa Roca em 27 de setembro,[10] competição que visava a aproximar mais estes dois países. O Brasil venceu por 1-0 em Buenos Aires (gol de Rubens Salles), consagrando-se campeão do torneio, sendo esse o primeiro de vários títulos conquistados pela seleção Canarinho. O primeiro título relevante conquistado pela Seleção Brasileira foi o Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América, com Friedenreich marcando o gol do título sobre o Uruguai, no Estádio das Laranjeiras construído pelo Fluminense para esta ocasião, já que o governo brasileiro não tinha o dinheiro para financiar este evento internacional. Em 1922, o Fluminense ampliou o seu estádio e a Seleção Brasileira conquistou o segundo título relevante de sua história, o bicampeonato do Sul Americano de Seleções.
O Brasil é a única nação a ter se classificado para todas as edições da Copa do Mundo. Contudo, as participações iniciais do país estavam longe de serem bem sucedidas. Isso se deve à disputa interna do futebol brasileiro sobre o profissionalismo. Esse fato fez com que a Confederação Brasileira de Futebol fosse incapaz de convocar times com a força total. Em particular, disputas entre as federações estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro (as duas mais importantes da época) significavam que a seleção seria composta por jogadores vindos de apenas uma das federações.
Tanto na Copa de 1930, quando Preguinho marcou o primeiro gol da história da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, na estreia contra a Iugoslávia, em que o Brasil perdeu por 2 a 1, quanto na de 1934, o Brasil foi eliminado logo na primeira fase. Mas 1938 era um sinal do que viria, uma vez que o Brasil terminou em um bom terceiro lugar, com Leônidas da Silva fazendo história e terminando a copa como artilheiro e melhor jogador.
Após esta última até 1950, as edições da Copa do Mundo foram canceladas devido à Segunda Guerra Mundial.

1950: A derrota em casa para o Uruguai

O Brasil sediou a Copa do Mundo de 1950, que foi o primeiro torneio a acontecer depois da II Guerra Mundial, única no Brasil. O torneio de 1950 foi único por não ter uma partida final, mas um quadrangular final; contudo, para todos os fins o jogo decisivo entre Brasil e Uruguai serviu como "final" do torneio. A partida foi jogada no estádio do Maracanã no Rio de Janeiro (então capital do país), assistida por algo em torno de 200.000 pessoas. O Brasil apenas precisava de um empate para ser campeão, mas acabou perdendo por 2 a 1 de virada, sendo Uruguai o segundo bicampeão mundial; essa partida desde então ficou conhecida na América do Sul como o Maracanazo.
A Seleção jogou de branco até a data fatídica de 16 de julho de 1950, quando perdeu para o Uruguai. Após essa data houve um concurso para escolher o novo uniforme da equipe, tendo sido escolhidos o amarelo como cor da camiseta, o azul como cor do calção e o branco a cor dos meiões. O concurso, promovido pelo jornal Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, foi ganho pelo professor, jornalista gaúcho e, ironicamente, torcedor do Uruguai Aldyr Garcia Schlee.

1954: A derrota para a Hungria

Para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, a equipe brasileira estava completamente renovada, para que a derrota do Maracanã pudesse ser esquecida, mas ainda tinha um bom grupo de jogadores, incluindo Nilton Santos, Djalma Santos, Julinho e Didi.
O Brasil não foi muito longe por duas razões principais: a necessidade que seus jogadores tinham para provar que não eram covardes (como muitos foram acusados em 1950) e o fato de terem enfrentado a Hungria comandada por Puskás, o melhor time daquela Copa, na terceira fase.

1958–1970: A era de ouro

Jogadores da Seleção Brasileira comemoram o primeiro título mundial na Copa de 1958

1958: O primeiro título mundial

O técnico do Brasil, Vicente Feola, impôs regras estritas para a equipe para a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Os jogadores receberam uma lista de quarenta coisas que eles não tinham permissão de fazer, incluindo usar chapéu ou guarda-chuva, fumar enquanto vestiam uniforme oficial e conversar com a imprensa fora dos locais designados. Era o único time que havia trazido um psicólogo (por causa das memórias de 1950, que ainda afetavam alguns jogadores) ou um dentista (já que, por causa de suas origens humildes, muitos jogadores tinham problemas dentais, o que causava infecções e tinha também um impacto negativo nas performances) com eles, e haviam mandado um representante para a Europa para assistir às partidas eliminatórias um ano antes do começo do torneio.
O Brasil caiu no grupo mais difícil, com Inglaterra, URSS e Áustria. Eles bateram a Áustria por 3-0 na primeira partida, então empataram em 0-0 com a Inglaterra. Os brasileiros estavam preocupados com sua partida contra os soviéticos, que tinham um físico excepcional e eram um dos favoritos a ganhar o torneio; sua estratégia era arriscar no começo do jogo para tentar marcar um gol logo no início. Antes da partida, os líderes do time, Bellini, Nílton Santos e Didi, falaram com o técnico e o persuadiram a fazer três substituições que seriam cruciais para o Brasil ganhar dos soviéticos e a Copa: Zito, Garrincha e Pelé começariam o jogo contra a União Soviética. No apito inicial, eles passaram a bola para Garrincha que passou por três jogadores antes de acertar a trave com um chute. Eles mantiveram a pressão sem descanso e, após três minutos, que mais tarde seriam chamados de "os três minutos mais grandiosos da história do futebol", Vavá deu ao Brasil a liderança no placar. Eles ganharam a partida por 2-0. Pelé marcou o único gol da partida das quartas-de-final contra o País de Gales, e eles bateram a França por 5-2 nas semifinais.
Pelé, na final da Copa, driblando os jogadores suecos
O Brasil bateu os donos da casa, Suécia, na final por 5-2, ganhando sua primeira Copa do Mundo, se tornando a primeira nação a ganhar um título de Copa do Mundo fora de seu próprio continente. Repetiu o feito em 2002, ao triunfar na Ásia, somando títulos em três continentes. Depois só a Espanha conquistou um título mundial fora do próprio continente, conseguindo-o na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Um fato lembrado foi que Feola algumas vezes tirava sonecas durante os treinamentos e fechava os olhos durante os jogos, dando a impressão que ele estava dormindo. Por causa disso, Didi algumas vezes era tido como o verdadeiro técnico do time, já que ele comandava o meio de campo. Outro detalhe: na final da Copa, quando enfrentou a Suécia, o time brasileiro teve que arrumar o segundo uniforme urgentemente, já que o sueco era amarelo também. A Suécia emprestou ao Brasil seu uniforme reserva (camisetas azuis e calções brancos), e há informações de que os próprios jogadores costuraram os distintivos da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) durante a noite na camiseta no lugar dos distintivos suecos. Assim surgiu o uniforme reserva do Brasil. Diz-se que o chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, tentou estimular os jogadores associando o azul da camisa ao "manto de Nossa Senhora".
Seleção Brasileira no Campeonato Sul-Americano de 1959.

1962: O bicampeonato

Na Copa do Mundo de 1962, o Brasil conseguiu seu segundo título com Garrincha como a grande estrela, fazendo gols de cabeça e também de perna esquerda e ainda jogando com febre a final, especialmente após Pelé ter se machucado no segundo jogo e estar impossibilitado de jogar pelo resto da Copa do Mundo.

1966: O fracasso

Na Copa do Mundo de 1966, a preparação do time foi afetada por influências políticas. Todos os grandes clubes do futebol brasileiro queriam seus jogadores incluídos na equipe brasileira, para lhes dar mais exposição. Nos meses finais da preparação, o técnico Vicente Feola estava trabalhando com 46 jogadores, na qual apenas 22 iriam para a Inglaterra; isso causou muitas disputas internas e pressão psicológica.
O resultado foi que, em 1966, o Brasil teve uma das piores performances em todas as Copas do Mundo. Além disso, a derrota para a Hungria representou a única derrota de Garrincha com a camisa da seleção.

1970: O tricampeonato

A Seleção tricampeã. Em pé, da esquerda para a direita: Carlos Alberto, Brito, Piazza, Félix, Clodoaldo e Everaldo; agachados: Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino.
Após o fracasso na Copa do Mundo de 1966, a Seleção brasileira voltou a participar de eliminatórias para o torneio de 1970. Disputou uma das três vagas do continente sul-americano contra as Seleções da Colômbia, Venezuela e Paraguai que completavam o grupo B da América do Sul. A participação do Brasil foi irretocável, sob o comando do técnico João Saldanha, venceu todos os adversários em ambas as partidas (jogos de ida e volta), marcando 23 gols e sofrendo apenas dois [14] .
A base da seleção era formada por jogadores do Botafogo, Cruzeiro e do Santos. Utilizando o esquema 4-2-4, o time principal tinha a seguinte formação: Goleiro - Félix, laterais - Carlos Alberto e Rildo, zagueiros - Djalma Dias e Joel, médio-volante - Piazza, meia-armador - Gerson, ponteiros - Jairzinho e Edu e completando o ataque - Pelé e Tostão.
No entanto, apesar do sucesso da seleção, ocorreram vários incidentes que levaram a substituição do técnico João Saldanha por Zagallo, faltando apenas alguns meses para o início da Copa. Zagallo, que já havia dirigido a seleção antes de João Saldanha, adotou algumas posições polêmicas, entre elas a separação da dupla de ataque Pelé e Tostão, chegando a deixar Pelé no banco de reservas durante um amistoso contra a Bulgária.[15] Antes da Copa do Mundo de 1970, houve um amistoso no dia de 3 de setembro de 1969 contra o Atlético Mineiro e a futura seleção campeã de 1970 fora derrotada por 2-1. Depois do ocorrido, foram proibidos jogos amistosos de equipes brasileiras com a seleção.
O Brasil ganhou sua terceira Copa do Mundo no México em 1970. Naquela ocasião, colocou em campo o que foi considerado, segundo uma pesquisa global com especialistas, realizada pela revista inglesa World Soccer, a melhor equipe de futebol de todos os tempos [16] com Pelé, em sua última edição de Copa do Mundo, Carlos Alberto Torres, Jairzinho, Tostão, Gérson, Piazza, Clodoaldo e Rivelino. Após ganhar a Taça Jules Rimet pela terceira vez, o Brasil pôde mantê-la para si. Porém ela foi roubada e derretida anos mais tarde. Uma réplica foi aceita em 19 de janeiro de 1984, confeccionada a partir de seus moldes originais, mantendo totalmente suas características.

Década de 1980

Depois da conquista em 1970, a seleção passaria 24 anos sem conquistar uma Copa. Nesse meio tempo, o Brasil chegou a perder a Copa do Mundo de 1982, após a fatídica partida contra a Itália, comandada por Paolo Rossi, que marcou três gols na vitória por 3-2 sobre a Seleção Brasileira, eliminando-a da Copa. Com uma seleção que contava com jogadores como Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, Eder, Toninho Cereza e Luizinho, o Brasil era considerado por muitos como a melhor seleção da história das Copas em 1982.
Em 1986, os brasileiros foram eliminados nas quartas-de-final pela França de Michel Platini, e ainda tiveram de suportar o título mundial dos grandes rivais da Argentina, que havia vencido a Alemanha Ocidental na final.

1994: O tetracampeonato

Em 1994, o Brasil não era tido como favorito. Um ano antes, nas eliminatórias, havia se classificado no sufoco, graças à ajuda de Romário, que foi até apelidado de São Romário. Já na Copa disputada nos Estados Unidos, o time de Carlos Alberto Parreira era considerado defensivo demais, o que contrariava o estilo do futebol brasileiro. No decorrer da competição, entretanto, o Brasil foi ultrapassando barreiras e se classificando para as fases seguintes. Foi o líder de seu grupo na primeira fase, depois de vencer Camarões e a Rússia e empatar com a Suécia. Nas oitavas-de-final da Copa, eliminou os Estados Unidos em pleno dia 4 de julho, dia da independência do país. Nas quartas-de-final, em jogo emocionante, eliminou a Holanda e, nas semifinais, voltou a encontrar com a Suécia, despachando o selecionado do país escandinavo. Na final, derrotou a Itália nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo normal e na prorrogação. Passaria assim a ser a primeira seleção a conquistar quatro copas do mundo e a primeira a conquistar o título através da cobrança de penalidades máximas

1998: A derrota para os donos da casa

Para a Copa do Mundo de 1998, Ronaldo surgia como a grande promessa da Seleção. Vivendo uma fase fantástica em seu clube, a Internazionale, da Itália, o jogador era o atual detentor do prêmio de Melhor jogador do mundo pela FIFA.
O Brasil passou pela primeira fase com duas vitórias e uma derrota contra a algoz Noruega, seleção que até hoje nunca foi derrotada pelos brasileiros (ver Brasil-Noruega em futebol). Nas oitavas-de-final, uma convincente vitória por 4-1 sobre o Chile. Nas quartas, uma vitória mais complicada contra a Dinamarca: 3-2. Nas semi-finais, mais uma partida dramática contra a Holanda: após o empate em 1-1 que persistiu até o final da prorrogação, os brasileiros conseguiram a classificação para a final apenas na disputa por pênaltis, graças as grandes defesas de Taffarel.
Classificada para a final da Copa do Mundo de 1998, a Seleção Brasileira teria pela frente os donos da casa, a França. Horas antes da decisão, uma polêmica envolvendo Ronaldo trouxe receio aos brasileiros: devido a uma misteriosa convulsão, diagnosticada desde como estresse até como ataque epilético, o jogador foi levado apenas 75 minutos antes da partida ao hospital. Vendo que seu principal jogador não tinha condições de jogo, Zagallo optou por escalar Edmundo em seu lugar, mas o próprio Ronaldo apareceu, a 40 minutos do início da partida, declarando-se apto. Com Ronaldo entre os titulares e tendo uma péssima atuação, o Brasil acabou derrotado por 3-0, numa partida magistral de Zinédine Zidane, que marcou dois gols, dando o primeiro título mundial aos anfitriões da Copa.

2002: O pentacampeonato

Painel do penta, loja da Nike, Londres.
A Seleção Brasileira teve problemas para se classificar para a Copa do Mundo de 2002. O primeiro deles foram as constantes trocas de técnicos (Vanderlei Luxemburgo, Candinho, Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari). O pouco tempo para treinos atrapalhou a campanha. Outra vez a Seleção não era vista como favorita, mas acabou surpreendendo bastante.
Na Copa do Mundo de 2002, Ronaldo foi novamente convocado, apesar das dúvidas se realmente tinha condições de jogar, pois estava parado há praticamente dois anos, por problemas de contusão. Porém, na Copa, teve grandes atuações. O Brasil, que eliminou as seleções da Bélgica, Inglaterra, Turquia e Alemanha, esta última na final, acabou tendo Ronaldo como o artilheiro, com oito gols, sendo assim um dos grandes nomes da conquista juntamente com Rivaldo, tendo assim conquistado o quinto título para a seleção brasileira, vencendo todas as partidas do mundial de 2002 e mantendo sua hegemonia.

2006–2010: em busca do hexa

Com o bom desempenho nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006, o Brasil continuou sendo o único país a se classificar para todos os mundiais.
Depois do fracasso do Brasil na Copa do Mundo de 2006, onde a Seleção não demonstrou o futebol esperado e sucumbiu diante da França, fracassando no sonho de obter o hexacampeonato mundial, em 24 de julho de 2006, Parreira foi demitido, e Dunga foi anunciado como o novo treinador,[17] numa tentativa da CBF de dar uma resposta às pesadas críticas por parte da torcida e da imprensa. Esta troca se deu em função da imagem de luta e garra que Dunga enquanto jogador sempre fez questão de demonstrar, contrapondo-se à imagem de falta de comando e profissionalismo, que foi criada de seu antecessor na campanha fracassada de 2006.
Desde que assumiu a Seleção, a palavra de ordem do técnico Dunga foi renovação. Diante disto, foram afastados da equipe brasileira jogadores veteranos como Cafu, Roberto Carlos, Ronaldo e Emerson, jogadores que, ao lado do técnico Carlos Alberto Parreira, foram responsabilizados pelo fracasso brasileiro no mundial da Alemanha.
Dunga, que viveu sua primeira experiência como técnico de futebol, chamou seu amigo e ex-companheiro na vitoriosa campanha da Copa do Mundo de 1994, Jorginho para o cargo de auxiliar técnico, cargo este que era ocupado por Zagallo.
O ex-jogador nunca trabalhara na função, o que surpreendeu os torcedores e a imprensa, que esperavam a designação de nomes já reconhecidos na função. Dunga estreou na seleção no amistoso contra a Noruega, no dia 16 de agosto, em Oslo. O jogo acabou em 1-1. Até a Copa América de 2007, a seleção passou por altos e baixos, tendo, entre outros resultados, vencido a Argentina por 3-0 e perdido para Portugal por 2-0. Na disputa do torneio continental, começou perdendo para o México, fazendo com que a desconfiança da torcida brasileira aumentasse. Mas no decorrer da competição, se sagrou campeão mais uma vez vencendo a Argentina por 3-0 na final.
Em 2008, as críticas voltaram após empates e derrotas contra equipes inferiores (Venezuela, Paraguai, Bolívia, Colômbia). A eliminação precoce para a Argentina nas Olimpíadas só agravou a situação do treinador (embora tenha obtido a medalha de bronze na competição). O ano terminou, porém, com convincente goleada por 6-2 sobre Portugal, para quem o Brasil havia perdido há algum tempo.
O ano de 2009 foi a volta por cima. Em dezessete jogos, a seleção de Dunga conseguiu quinze vitórias, se sagrando campeã da Copa das Confederações e vencendo equipes como Itália por 3-0, Argentina por 3-1 e Inglaterra por 1-0. Com a confiança de volta, o grupo chegou para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 2010 como um dos favoritos.
Após alguns amistosos, o Brasil passou da primeira fase do mundo derrotando Coreia do Norte, Costa do Marfim e empatando com Portugal. Nas oitavas-de-final, obteve convincente vitória por 3-0 sobre o Chile. Porém, nas quartas-de-final, depois de ter ido para o intervalo vencendo por 1-0 os Países Baixos, permitiu que o adversário virasse a partida para 2-1, e deu adeus à competição, assim como Dunga do comando da equipe.

2011: A renovação e a Copa América

No dia 23 de julho de 2010, Mano Menezes assumiu a Seleção, com novas promessas de renovação e sua contratação, assim como a de Dunga, foi contestada por parte da torcida brasileira pois era um técnico que não tinha um histórico vitorioso (só tinha conquistado até o momento 2 Campeonatos Brasileiros da Segunda Divisão, e uma Copa do Brasil). Para a primeira partida, contra os Estados Unidos, Mano convocou apenas quatro jogadores que disputaram o mundial meses antes. Nos oito primeiros jogos, que serviram como preparação para a disputa da Copa América de 2011, a Seleção venceu cinco e perdeu três, para França, Argentina e Alemanha, além de um empate em 0-0 no sétimo jogo, contra a Holanda em Goiânia.
A primeira competição que seria disputada pela nova safra de jogadores de Mano Menezes foi a Copa América de 2011, realizada na Argentina. O Brasil caiu num grupo com seleções medianas: Venezuela, Paraguai e Equador. A Seleção Brasileira classificou-se com uma vitória, contra o Equador, e dois empates, contra Venezuela e Paraguai. Nas quartas-de-final, a Seleção enfrentaria novamente o Paraguai. O jogo foi amplamente dominado pelo Brasil, que teve inúmeras chances de gol, mas o empate em 0-0 persistiu até o final da prorrogação. Na disputa por pênaltis, o goleiro paraguaio Justo Villar foi decisivo, defendendo uma das cobranças. Todas as demais cobranças foram desperdiçadas pelos brasileiros, fato que decretou a vitória paraguaia por 2-0. Após a Copa América, a Seleção realizou vários amistosos internacionais e acumulou várias vitórias seguidas, mas contra adversários modestos como Gana (1 x 0), Costa Rica (1 x 0), México (vitória por 2 x 1), Gabão (2 x 0) e Egito (2 x 0). O único revés foi no primeiro jogo apos a Copa América, derrota para a Alemanha por 3 x 2, em Stuttgart. Em 2012, o Brasil disputou cinco amistosos utilizando vários jogadores com idade abaixo dos 23 anos e venceu três (2 x 1 na Bósnia, 3 x 1 na Dinamarca e 4 x 1 sobre os EUA) e perdeu dois (2 a 0 para o México e 4 a 3 para a Argentina). Entre julho e agosto, a Seleção Olímpica disputou o Torneio de Futebol Masculino dos Jogos Olímpicos de Londres, pela 12ª vez, o Brasil tentava a inédita conquista da medalha de ouro, na primeira fase três vitórias sobre Egito, Bielorrússia e Nova Zelândia (3 a 2, 3 a 1 e 3 a 0 respectivamente), nas quartas vitória sobre Honduras por 3 a 2 e na semifinal mais uma vitória sobre a Coréia do Sul por 3 a 0. Porém após 5 jogos e 5 vitórias, 15 gols marcados e 5 gols sofridos, o Brasil foi derrotado pelo México na grande decisão por 2 a 1 no Estádio de Wembley e teve de se contentar com a medalha de prata. Após a disputa dos Jogos Olímpicos, o Brasil disputou mais amistosos e acumulou vitórias contra adversários fracos e/ou medianos tais como Suécia, Iraque, África do Sul, China e Japão, o Brasil encerrou 2012 com um empate por 1 a 1 com a Colômbia e com o título do Superclássico das Américas (após uma vitória e uma derrota seguida de vitória nos pênaltis sobre a Argentina). Após pouco mais de 2 anos com resultados péssimos, sem nenhuma vitória sobre uma seleção campeã do mundo e principalmente sem a conquista de títulos expressivos como a Copa América e a medalha de ouro olímpica, Mano Menezes foi demitido do cargo de treinador da Seleção Brasileira em novembro de 2012.

Nova era de Luiz Felipe Scolari

Luiz Felipe Scolari ou Felipão, voltou ao comando da Seleção Brasileira em janeiro de 2013, o recomeço não foi dos melhores, pois já jogou sete jogos, uma derrota diante da Inglaterra (2x1), e dois empates com as seleções da Itália (2x2) e da Rússia (1x1). No amistoso contra a Bolívia, a seleção obteve a primeira vitória (4x0) desde a volta do treinador e nos últimos jogos contra o Chile e Inglaterra na reabertura do Maracanã, terminaram ambos empatados em (2x2). No dia 09 de junho de 2013, na nova Arena do Grêmio, a nova seleção de Felipão quebrou dois tabus: com a vitória de 3x0 sobre a França, encerraram-se os 21 anos sem conquistar uma vitórias sobre os "Bleus" (incluindo nessa conta os duelos de 1998 e 2006, pelas Copas da França e da Alemanha, respectivamente, o de 1997 pelo Torneio da França, e o de 2001 pela Copa das Confederações) e os 3 anos e meio sem derrotar uma seleção campeã mundial. Na copa das confederações de 2013, logo na estreia, o Brasil ganhou do Japão (3x0). No segundo jogo venceu o México de 2 x 0. No último jogo da fase de grupos, venceu a seleção italiana por 4 x 2. Na semifinal, derrotou o Uruguai por 2 x 1 e garantiu vaga para a final contra a atual campeã Mundial, a Espanha. O Brasil foi Campeão da Copa das Confederações derrotando a Espanha, invicta em jogos oficiais exatamente há 3 anos e 29 jogos, pelo placar de 3 x 0. Com esse resultado a seleção conseguiu sair do vigésimo segundo lugar no ranking da FIFA subindo vários degraus e ficando na nona colocação. Após o título, a seleção goleou a Austrália por 6x0 em um amistoso em Brasília. Depois foi a vez de Portugal no reencontro de Felipão com os portugueses, que foram vencidos por 3x1 em um amistoso realizado em Boston e encerrou 2013 com uma vitória sobre o Chile. Com as duas vitórias nos amistosos, saiu da nona colocação para a oitava colocação, segundo o novo Ranking da FIFA, divulgado em 12 de setembro de 2013.

 

 

Copa do Mundo FIFA

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
         
Copa do Mundo
W.Cup.svg
Troféu atual da Copa do Mundo
Dados gerais
OrganizaçãoFIFA
Edições20
Local de disputaPaís Sede
SistemaTorneio concentrado,
Grupos e eliminatória


A Copa do Mundo FIFA,[também conhecida como Campeonato do Mundo de Futebol ou ainda Campeonato Mundial FIFA, é uma competição internacional de futebol que ocorre a cada quatro anos. Essa competição, criada em 1928 na França, sob a liderança do presidente Jules Rimet, está aberta a todas as federações reconhecidas pela FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado, em francês: federação internacional de Football Association). A primeira edição ocorreu em 1930 no Uruguai, cuja seleção que abrigou o evento saiu vencedora. E o nome da taça faz referência a Jules Rimet.
Com exceção da Copa do Mundo de 1930, o torneio sempre foi realizado em duas fases. Organizada pelas confederações continentais, as eliminatórias da Copa permitem que as melhores seleções de cada continente participem da competição, que ocorre em um ou mais países-sede. O formato atual do Mundial é com trinta e duas equipes nacionais por um período de cerca de um mês.
Oito países são os vencedores do certame. Brasil, a única seleção a ter jogado todas as competições, mantém o recorde de vitórias com cinco edições de sucesso. É também o único proprietário permanente da Taça Jules Rimet, (posta em jogo em 1930) e ganha em definitivo pelo pais que vencesse pela terceira vez o campeonato, o que se deu na competição em 1970, com Pelé, o único jogador tricampeão mundial da história. A seleção brasileira é seguida pela Itália, com quatro troféus, um a mais que a Alemanha. A equipe que venceu a primeira edição, o Uruguai, conquistou duas vezes, como a Argentina, outro país sul-americano. Finalmente, França, Inglaterra e a atual campeã Espanha, ganharam uma Copa do Mundo cada. O Brasil e a Espanha são os únicos países que ganharam fora de seus continentes (Brasil em 1958 e 2002 e a Espanha em 2010).
As seleções com mais jogos em Copas do Mundo são: Alemanha com 99 partidas; Brasil com 97 partidas; Itália com 80 partidas; Argentina com 70 partidas; Inglaterra com 59 partidas.
O país anfitrião do Mundial é designado pela FIFA. A última edição da Copa foi realizada na África do Sul, em 2010. O Brasil foi eleito para sediar esta edição em 2014.
A Copa do Mundo é o segundo evento esportivo mais assistido no mundo, atrás apenas dos Jogos Olímpicos. Economicamente, a competição tem efeitos positivos sobre o crescimento de certos setores e para o desenvolvimento do país-sede. Instalações desportivas, incluindo os estádios, são construídos ou reformados para a ocasião. Estradas, aeroportos, hotéis e infraestrutura de um modo geral, também são melhorados para receber a competição. Entretanto, um país menos desenvolvido, de "Terceiro Mundo", pode sofrer mais que o esperado para organizar um Mundial.
A Copa do Mundo tem aspectos políticos. Enquanto pode transmitir os valores da paz e universalismo, a competição pode, ser também, a ocasião de brigas generalizadas e violência em torno das partidas, ou até mesmo desencadear uma guerra entre países. Há várias adversidades para se organizar um Mundial.
O evento global também está presente na cultura popular, em vários filmes e documentários, e é uma oportunidade para criar canções ou hinos. Jogos eletrônicos e álbuns de figurinhas dos futebolistas, por exemplo, são colocados à venda antes da Copa do Mundo e geram uma excelente oportunidade econômica.

Primeira Copa do Mundo (1930)


Uruguai campeão em 1930.
A primeira edição da Copa do Mundo foi disputada no Uruguai, em Montevidéu, no ano de 1930. Apenas treze equipes nacionais reuniram-se nessa ocasião, sendo que somente quatro países europeus atravessaram o Oceano Atlântico de barco para competir o torneio. Bélgica, França e Romênia embarcaram num navio chamado "Conte Verde". A Iugoslávia, por sua vez, embarcou no "MS Flórida." Outros países europeus recusaram de participar da Copa por razões financeiras e administrativas. Jules Rimet foi mesmo forçado a realizar uma turnê da França para convencer as autoridades, jogadores e empregadores para que a França não perdesse o lugar de primeira reunião global. Todos os outros países eram do continente americano. Havia duas equipes da América do Norte: Estados Unidos e México. Os demais eram sul-americanos. As equipes da Argentina e do Uruguai, ambas invictas, jogaram a final. Os dois países vizinhos sempre foram rivais e muitos argentinos compareceram em grande número para assistir ao torneio. No entanto, a Celeste Olímpica, como ficou conhecida a seleção uruguaia após as conquistas das olimpíadas de 1924 e 1928, era a dona de casa e tinha uma grande vantagem por isso. O jogo ocorreu em 30 julho, no Estádio Centenário, que foi construído às pressas para o mundial. O Uruguai abriu o placar, mas a Argentina reagiu consecutivamente e marcou duas vezes para liderar por 2 a 1 até o final do primeiro tempo. No entanto, na volta do intervalo, a seleção da casa voltou muito bem para o segundo tempo e virou a partida para 4 a 2, conquistando a primeira Copa do Mundo da história.

Domínio italiano (1934–1938


Angelo Schiavio marcando o gol do título do Mundial de 1934 para a seleção italiana.
A Itália participou pela primeira vez da história da Copa em um clima de crise econômica e de ascensão do fascismo na Europa. O atual campeão, o Uruguai, não participou da competição que reuniu trinta e duas nações, dezenove a mais do que na primeira edição. A Itália foi também o país-sede do torneio. A fase preliminar, as eliminatórias, foram implementadas para reduzir o número de equipes participantes para dezesseis. Treinada pelo técnico Vittorio Pozzo, a equipe italiana recebeu no Estádio Artemio Franchi, em Florença, a Espanha nas quartas-de-final. Depois de uma partida muito disputada, os dois times empataram por 1 a 1 e tiveram que repetir no dia seguinte o jogo para decidir a vaga na semi-final. O jogador argentino naturalizado italiano, Luis Monti, que havia jogado a final da primeira Copa do Mundo pela Argentina, lesionou um jogador espanhol no início da partida. No segundo jogo, a Itália classificou-se ao vencer por 1 a 0 com um gol de Giuseppe Meazza, e assim pegaria a Áustria na fase seguinte. Contra os austríacos, a seleção italiana novamente venceu por 1 a 0 e se classificou para a final. Na outra semifinal, a Tchecoslováquia eliminou a Alemanha por 3 a 1. Na final da Copa, a Tchecoslováquia abriu o placar com Antonín Puč frente a Benito Mussolini e os muitos soldados presentes no Estádio do Partido Nacional Fascista, em Roma.[11] [12] Porém, cinco minutos depois, a Itália empatou a partida com Raimundo Orsi e levou o jogo para a prorrogação. Com cinco minutos de jogo na prorrogação, Angelo Schiavio deu a vitória de 2 a 1 aos italianos frente aos tchecos, na primeira Copa do Mundo disputada no continente europeu.
A organização da Copa do Mundo FIFA de 1938 foi confirmada para a França. Trinta e seis países participaram das eliminatórias, não envolvendo Inglaterra, Uruguai e Espanha. A última nação citada foi devastada pela guerra civil. A fase final foi jogada com quinze equipes, já que a Áustria desistiu de competir, porque estava ocupada pela Alemanha, por os Anschluss. Sendo assim, a Suécia, que seria adversária do país, avançou automaticamente para as quartas-de-final. Nas oitavas-de-final, Brasil e Polônia fizeram um jogo de onze gols em Estrasburgo, no qual a seleção brasileira precisou da prorrogação para ganhar dos poloneses por 6 a 5, já que o jogo nos 90 minutos tinha terminado 4 a 4. Leônidas marcou três vezes para o Brasil e Ernest Wilimowski quatro vezes para a Polônia. A partida seguinte da seleção brasileira, nas quartas-de-final, também foi destaque, mas agora pela violência. Contra a Tchecoslováquia, a partida se transformou em uma batalha geral, que terminou com três expulsões e cinco feridos. Com o placar terminado em 1 a 1, não houve prorrogação, mas sim, uma segunda partida, em que o Brasil derrotou os tchecos por 2 a 1, para então, pegar a atual campeã nas semifinais. A Itália, que havia passado por Noruega e França era favorita. E seu favoritismo foi concretizado com uma vitória por 2 a 1 e a vaga para a final estava assegurada. Na outra semifinal, a Hungria qualificou-se ao bater a Suécia pela goleada de 5 a 1. A final foi novamente vencida pelo time italiano, que bateu os húngaros por 4 a 2, com grande atuação de Silvio Piola e Gino Colaussi, que marcaram dois gols cada. A equipe de Vittorio Pozzo foi a primeira a vencer a competição duas vezes consecutivas.

Interrupção e retorno da competição (1942–1950)

Em 1939, as federações da Alemanha, Brasil e Argentina se ofereceram para sediar a Copa do Mundo de 1942. O Presidente da FIFA, o francês Jules Rimet, viajou para a América do Sul para avaliar os projetos de Brasil e Argentina. Enquanto ele estava no Rio de Janeiro, as tropas alemãs atacaram a Polônia em 1º de setembro de 1939 e a Segunda Guerra Mundial começou. Os preparativos para a Copa do Mundo foram interrompidos antes da escolha do país anfitrião. Devido à Segunda Guerra, não houve Mundial em 1942 e 1946.

Uruguai campeão em 1950.
No Congresso na cidade de Luxemburgo, em 25 de julho de 1946, foi decidido que a quarta Copa do Mundo, em 1950, seria realizada no Brasil. Pela primeira vez na história da competição, a Inglaterra participou das eliminatórias, onde trinta e três países competiram. Por outro lado, muitas equipes nacionais não participaram da edição inaugural pós-guerra da Copa, como Áustria, Bélgica, Argentina, Peru e Equador, que desistiram de disputar as eliminatórias. No Estádio do Maracanã, construído para o evento, 150.000 espectadores se reuniram para assistir ao jogo decisivo do grupo 1 entre Brasil e Iugoslávia. Com uma vitória por 2 a 0, a seleção brasileira se qualificou para a fase final. Nos grupos 2, 3 e 4, classificaram-se Espanha, Suécia e Uruguai, respectivamente. O Uruguai aplicou uma goleada de 8 a 0 na Bolívia, sendo a maior da Copa de 1950 e uma das maiores de todas as Copas. Essa Copa do Mundo foi a única que não teve uma final. Na última fase, disputaram o título Brasil, Espanha, Suécia e Uruguai, que venceram seus grupos na primeira fase. Os brasileiros começaram a fase final excelentemente bem, goleando a Suécia por 7 a 1 e a Espanha por 6 a 1. Seu último adversário foi o Uruguai, que havia empatado com a Espanha e ganho da Suécia. As duas equipes se enfrentaram no Maracanã em 16 de julho de 1950, frente a quase 200.000 pessoas. O Brasil precisava apenas de um empate, enquanto o Uruguai precisava vencer para ser declarado o vencedor da competição. A defesa uruguaia conteve a ofensiva brasileira que já havia marcado treze gols na fase final e o placar ficou 0 a 0 no primeiro tempo. No início do segundo período, o Brasil marcou com Friaça. Aos 21 minutos, Juan Alberto Schiaffino empatou para o Uruguai e aos 34, Alcides Ghiggia virou o jogo para a Celeste Olímpica. O Brasil perdeu a Copa do Mundo em casa, na maior decepção da história do futebol brasileiro. A equipe uruguaia foi campeã do mundo pela segunda vez.

O Milagre de Berna (1954)


Estátua dos cinco jogadores nascidos no distrito de Kaiserslautern campeões com a Alemanha Ocidental em 1954.
A edição de 1954 do Mundial foi realizada na Suíça. O time da Hungria era o favorito do torneio. Também chamado de O Time de Ouro, a seleção encantou o futebol mundial com seu talento e confirmou seu status de favorita durante os primeiros jogos da competição, vencendo a Coreia do Sul por 9 a 0 e a Alemanha Ocidental por 8 a 3. Apesar da derrota histórica, os alemães ocidentais passaram de fase. Também se classificaram para as quartas-de-final o Brasil, Uruguai, Inglaterra, Iugoslávia, Áustria e Suíça. O Uruguai, atual campeão, eliminou a Inglaterra por 4 a 2 e pegou a Hungria numa semifinal, já que os húngaros venceram o Brasil, também por 4 a 2, num jogo que terminou com três expulsões.[29] [30] Nas outras partidas, a Alemanha Ocidental derrotou a Iugoslávia por 2 a 0 e a Áustria eliminou a Suíça, dona de casa, por 7 a 5, depois de estar perdendo por 3 a 0. Nas semifinais, a Alemanha Ocidental derrotou a Áustria de goleada por 6 a 1 e a Hungria, favorita da competição, eliminou o Uruguai, atual campeão, por 4 a 2 na prorrogação, pois o jogo nos 90 minutos havia acabado 2 a 2. A decisão aconteceu em 4 de julho de 1954, em Berna. Hungria e Alemanha Ocidental reeditaram o jogo que fizeram na primeira fase, com a Hungria amplamente favorita, já que estava há 4 anos sem perder uma partida. O Time de Ouro começou a final de forma sensacional, com Ferenc Puskás e Zoltán Czibor abrindo o placar aos 6 e aos 8 minutos do primeiro tempo, respectivamente. Era esperada mais uma goleada da seleção húngara, mas a Alemanha Ocidental reagiu imediatamente, com Max Morlock aos 10 e Helmut Rahn aos 18 minutos, empatando o jogo ainda na primeira etapa. Num segundo tempo muito disputado, Helmut Rahn marcou o gol decisivo para os alemães ocidentais, que venceram a final por 3 a 2, num jogo que ficou conhecido como O Milagre de Berna. A competição foi um sucesso, com um total de 943.000 espectadores assistindo o torneio das arquibancadas. Em termos desportivos, o saldo também foi muito bom, uma Copa do Mundo muito ofensiva, com uma média de 5,4 gols por jogo.

Brasil vitorioso (1958–1962–1970)


Da esquerda para a direita: Djalma Santos, Pelé e Gilmar após o título do Brasil na Copa de 1958.
A sexta edição da Copa do Mundo, em 1958, foi na Suécia. A União Soviética fez a sua primeira aparição na competição. A edição foi marcada pelos fracassos de Itália e Uruguai, bi-campeões mundiais que não conseguiram se classificar para o torneio. Inesperadamente, a equipe da França surpreendeu por seu jogo ofensivo. O progresso dos jogadores franceses pararam nas semifinais, quando o Brasil os venceu por 5 a 2, graças a três gols do jovem Pelé, de apenas 17 anos. Na outra semifinal, a Suécia, em casa, se classificou para a final ao derrotar a atual campeã, a Alemanha Ocidental. Na final da competição, o Brasil saiu perdendo dos donos da casa, mas ganhou por 5 a 2, com dois gols de Pelé, dois de Vavá e um de Zagallo.[34] Com treze gols, o francês Just Fontaine foi o artilheiro da Copa, com o dobro de tentos de Pelé e do alemão ocidental Helmut Rahn, que marcaram seis gols cada.
Quatro anos depois, a Copa do Mundo retornou à América do Sul, agora no Chile. Cinquenta e seis países participaram das eliminatórias. A França, semifinalista na edição anterior, não conseguiu se qualificar. Notou-se uma evolução rápida do jogo para um estilo mais defensivo. O Brasil, atual campeão, chegou na última rodada da primeira fase precisando ao menos empatar com a Espanha para se classificar.A seleção brasileira não contava com Pelé, machucado (após ele se lesionar no jogo contra a Tchecoslováquia, não atuaria mais nessa edição da Copa, mesmo o Brasil jogando mais três jogos),e a espanhola com Alfredo Di Stéfano, também contundido (ele chegou ao Chile machucado e só teria condições de jogo a partir da segunda fase, mas a Espanha foi eliminada e o astro nunca jogou uma partida de Copa do Mundo). A Espanha precisava vencer para se classificar e após fazer 1 a 0 com Adelardo, o árbitro deixou de marcar um pênalti para La Furia[ e anulou um gol legítimo de bicicleta marcado por Joaquín Peiró, prejudicando os espanhóis. Na sequência da partida, o Brasil venceu a Espanha de virada por 2 a 1, com dois gols de Amarildo, substituto de Pelé. A seleção chilena conseguiu a vaga para as semifinais depois de eliminar a União Soviética nas quartas-de-final. Mas na semifinal, o Chile não conseguiu segurar o Brasil, que fez 4 a 2 no país-sede, com dois gols de Garrincha e Vavá. Na outra semifinal, a Tchecoslováquia de Josef Masopust derrotou a Iugoslávia por 3 a 1. Na decisão, os brasileiros voltaram a enfrentar os tchecos, onde na primeira fase o jogo havia terminado empatado por 0 a 0. Mas na final, apesar da Tchecoslováquia ter aberto o placar com Masopust, o Brasil venceu por 3 a 1 de virada, com gols de Amarildo, Zito e Vavá.

Brasil campeão em 1970.
Após a vitória da Inglaterra em casa em 1966, a nona Copa do Mundo FIFA foi realizada no México, em 1970. Um número recorde de setenta e cinco países participaram das eliminatórias. Seleções como Portugal, Hungria, França, Espanha e Argentina não se qualificaram para a edição. Por outro lado, Israel e Marrocos participaram pela primeira vez da Copa. O confronto entre Alemanha Ocidental e Inglaterra nas quartas-de-final estava 2 a 0 para os ingleses faltando pouco mais de 20 minutos para acabar o jogo. Mas os alemães ocidentais deram a volta venceram por 3 a 2 na prorrogação, após empatarem o jogo nos 90 minutos. Nas semifinais, a equipe alemã ocidental enfrentou a Itália no Estádio Azteca, construído espacialmente para o Mundial. A Itália venceu o jogo por 4 a 3 na prorrogação, após a partida terminar 1 a 1 no tempo normal. O alemão ocidental Franz Beckenbauer permaneceu jogando com o braço em uma tipoia, por conta de uma lesão na clavícula. Na outra semifinal, o Brasil bateu o Uruguai por 3 a 1 de virada. Quando o Uruguai estava vencendo por 1 a 0, o brasileiro Pelé deu uma cotovelada no jogador Dagoberto Fontes (que havia pisado em sua mão no começo do jogo), mas o juíz inverteu a falta, marcando uma infração inexistente de Fontes. Na grande final, os jogadores italianos não seguraram o ataque brasileiro e perderam de goleada, por 4 a 1. Com 10 gols, o atacante alemão ocidental Gerd Müller foi o artilheiro da competição. Nessa Copa, Pelé mais uma vez mostrou seu talento com uma tentativa de fazer um gol 50 metros longe da goleira defendida pelo uruguaio Ladislao Mazurkiewicz. Ele venceu sua terceira Copa do Mundo, tornando-se o único jogador a conquistar tal feito. O Brasil também conquistou seu terceiro título e assim, adquiriu o direito de manter a Taça Jules Rimet em definitivo.

Vitórias dos países-sede (1930-1934-1966–1974–1978-1998 )


Estátua de quatro jogadores campeões com a Inglaterra no Mundial de 1966.
A Coreia do Norte foi a surpresa da Copa do Mundo de 1966, a ter lugar na Inglaterra. A equipe asiática bateu a Itália na fase de grupos para se qualificar para as quartas-de-final. Eles rapidamente dominaram Portugal nessa fase, fazendo 3 a 0. No entanto, a reação dos portugueses foi incrível e acabaram vencendo o jogo por 5 a 3, com quatro gols de Eusébio. Em casa, a seleção inglesa teve vantagem, primeiro porque ela jogou todos os jogos no Estádio de Wembley e também porque a arbitragem lhe foi favorável. Nas quartas, o capitão da Argentina, Antonio Rattín, foi excluído da partida aos 35 minutos de jogo contra os donos da casa, deixando sua equipe com dez contra onze,[30] o que acabou pesando, já que a seleção inglesa os venceu por 1 a 0. Na semi-final, a Inglaterra venceu Portugal (que havia eliminado o Brasil, atual campeão, na primeira fase) por 2 a 1 graças a dois gols de Bobby Charlton. Na outra semifinal, a Alemanha Ocidental derrotou a União Soviética por 2 a 1. Na final do torneio, a Inglaterra opôs-se sobre à Alemanha Ocidental. Após empate por 2 a 2 no tempo normal, com os alemães ocidentais conseguindo um gol no último minuto de jogo, a partida foi para a prorrogação. Geoff Hurst, que já havia marcado um gol, fez mais dois (o primeiro irregular, já que a bola não passou a linha do gol) e garantiu a vitória de 4 a 2 para os ingleses. A Inglaterra ganhou sua primeira e única Copa do Mundo.
Depois que o Brasil venceu o evento em 1970, a competição teve como sede, quatro anos depois, a Alemanha Ocidental. O Haiti surpreendeu a todos nas eliminatórias ao se qualificar, deixando Estados Unidos e México (que havia sediado a Copa anterior) de fora da competição. A Copa de 1974 também teve a estreia da Austrália na competição. Na primeira fase, a Alemanha Oriental surpreendeu ao vencer a Alemanha Ocidental por 1 a 0, com gol de Jürgen Sparwasser.[50] Apesar da derrota, a Alemanha Ocidental se qualificou para a segunda fase, onde dois grupos de quatro equipes foram formados, com os dois primeiros de cada chave dos quatro grupos da primeira fase. Na segunda fase, os Países Baixos dominaram seu grupo e eliminaram o atual campeão, Brasil, enquanto a Alemanha Ocidental bateu a Polônia por 1 a 0 em um campo inundado para conquistar a vaga para enfrentar os Países Baixos na final. Os neerlandeses, liderados por Johan Cruijff, desenvolveram um lindo futebol, que encantou o mundo, conhecido até hoje como Carrossel holandês/neerlandês. No entanto, na grande final do torneio, a dona da casa, a Alemanha Ocidental, ganhou por 2 a 1 de virada contra a poderosa seleção dos Países Baixos. Apesar da derrota de sua equipe na final, Cruijff foi nomeado o melhor jogador da Copa do Mundo de 1974.


A Argentina foi a sede da Copa do Mundo FIFA de 1978. As eliminatórias foram muito difíceis, pois tinham somente 14 vagas para as 97 seleções que as disputavam. A Copa estava evoluindo cada vez mais. Alemanha Ocidental, atual campeã e a seleção argentina, anfitriã, já tinham lugar assegurado. Seleções fortes como Uruguai, Inglaterra, União Soviética e Iugoslávia ficaram de fora do torneio. Por outro lado, Irã e Tunísia faziam sua estreia na competição. O Mundial em 1978 teve o mesmo formato da anterior, disputada na Alemanha Ocidental. Os Países Baixos encantaram o mundo novamente e se classificaram para a final ao serem os primeiros colocados do seu grupo na segunda fase. No outro grupo, a Argentina venceu o Peru num jogo suspeito, onde os argentinos precisavam vencer por quatro gols de diferença para se classificar à final, mas fizeram 6 a 0, deixando o Brasil de fora da final no saldo de gols. Na final, Mario Kempes abriu o placar pouco antes do intervalo. Os Países Baixos dominaram na segunda etapa e Dick Nanninga empatou faltando 8 minutos para acabar o jogo. Por pouco a seleção neerlandesa não vira, acertando uma bola na trave no fim do jogo. A partida acabou 1 a 1 e o campeão teve que ser definido na prorrogação. No tempo extra, Kempes, mais uma vez e Daniel Bertoni, sagraram a conquista do time argentino, que conquistou a Copa do Mundo pela primeira vez. Os Países Baixos perderam sua segunda final de Copa seguida e em ambas as ocasiões para as seleções anfitriãs.

Terceiro título da Itália (1982)


Italianos no avião com o Troféu da Copa após o título de 1982.
A décima segunda Copa do Mundo aconteceu na Espanha, em 1982 e pela primeira vez, 24 equipes participam da competição. A equipe dos Países Baixos, finalista da edição anterior, não passou pelas eliminatórias e ficou de fora do torneio. A primeira fase foi marcada pela vitória histórica da Hungria sobre El Salvador, por 10 a 1. Na primeira fase, também destacou-se a classificação da seleção italiana, empatando todos seus compromissos. Na segunda fase, classificaram-se Polônia, Alemanha Ocidental, Itália e França para as semifinais, com a atual campeã, Argentina, eliminada. Na primeira simifinal, a Polônia, sem Zbigniew Boniek, seu craque suspenso, perdeu para a Itália em dois gols de Paolo Rossi. A outra partida entre França e Alemanha Ocidental terminou empatada por 1 a 1, com destaque para um pênalti violento não marcado pelo árbitro, do goleiro alemão ocidental Harald Schumacher no francês Patrick Battiston, que sofreu concussão cerebral e perdeu dois dentes. Com o empate, a partida foi para a prorrogação, na qual também ficou em igualdade, com os franceses chegando a abrir 3 a 1, mas permitindo a reação dos alemães ocidentais, que conseguiram empatar. Depois do emocionante 3 a 3, o jogo teve que ser decidido na disputa por pênaltis, onde a Alemanha Ocidental venceu por 5 a 4. A final, disputada em Madrid, teve a Itália como campeã, com mais facilidade que o esperado. Abriram 3 a 0 contra os alemães ocidentais, que descontaram com Paul Breitner. Paulo Rossi não só conquistou o título com sua seleção, mas também foi o goleador e eleito o melhor jogador do torneio.

Título argentino com a estrela de Maradona e a revanche da Alemanha Ocidental (1986–1990)

Inicialmente prevista na Colômbia, a edição de 1986 da Copa do Mundo acontece novamente no México. Como há quatro anos, a França foi derrotada nas semifinais da competição pela Alemanha Ocidental. Os franceses terminaram o torneio em terceiro, depois de bater o Brasil nas quartas-de-final, em uma partida que foi decidida na disputa por pênaltis. A competição foi marcada pelo encontro entre Argentina e Inglaterra nas quartas-de-final, onde o capitão argentino Diego Maradona fez um gol com a mão. Quatro minutos após o gol, mais tarde apelidado de la Mano de Dios,[66] Maradona driblou seis jogadores ingleses e o goleiro Peter Shilton para marcar um antológico gol, que futuramente seria eleito como o gol do século. Na semifinal, o craque argentino marcou outros dois na vitória de sua seleção contra a Bélgica, por 2 a 0. Na final, a Argentina venceu a segunda edição da Copa no México, com Jorge Burruchaga marcando aos 43 do segundo tempo contra a Alemanha Ocidental, garantindo a vitória por 3 a 2. Diego Maradona foi eleito o craque da competição, enquanto o inglês Gary Lineker foi o goleador.
A Copa de 1990 foi disputada na Itália, pela segunda vez. A atual campeã Argentina jogou a partida de abertura contra Camarões. A vitória dos camaroneses foi a primeira surpresa do torneio. Camarões, aliás, se tornou a primeira nação africana a se qualificar para as quartas-de-final da competição, ao bater a Colômbia nas oitavas-de-final, vencendo o jogo por 2 a 1 na prorrogação, com dois gols de Roger Milla, que tinha 38 anos na época. Camarões jogou de igual para igual também com a Inglaterra e após empatar por 2 a 2 no tempo normal, foi eliminado da competição ao levar o terceiro gol dos ingleses na prorrogação. A atual campeã Argentina enfrentou a seleção italiana, dona da casa, jogando em Nápoles, cidade onde morava Maradona, pois defendia o clube local onde era ídolo, o Napoli. Os italianos abriram o placar com Salvatore Schillaci. Claudio Caniggia empatou para os argentinos e o jogo foi para a prorrogação, onde persistiu o empate em 1 a 1 e a vaga para a final foi disputada nos pênaltis. O goleiro argentino Sergio Goycochea foi o grande nome da disputa, defendendo as cobranças de Roberto Donadoni e Aldo Serena. Os argentinos venceram por 4 a 3 a disputa por pênaltis. A segunda semifinal também foi decidida nos pênaltis. Alemanha Ocidental e Inglaterra empataram por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação ninguém balançou as redes. Stuart Pearce e Chris Waddle perderam suas cobranças e os alemães ocidentais avançaram à final. Na final, dois jogadores argentinos foram expulsos e a Alemanha Ocidental venceu por 1 a 0, com gol de pênalti de Andreas Brehme, faltando cinco minutos para o final do jogo. Após os alemães ocidentais perderem duas finais seguidas, Lothar Matthäus ergueu o Troféu da Copa do Mundo e eles conquistaram seu terceiro título.

Hegemonia Brasileira e Conquista da França (1994–1998–2002)



Após o bom desempenho de Camarões na edição de 1990, a FIFA decidiu oferecer uma terceira vaga para o continente da África. A Copa do Mundo de 1994 ocorreu nos Estados Unidos. 147 países participaram das eliminatórias. Uruguai, Inglaterra, Portugal, França e Dinamarca, atual campeã da Eurocopa, ficaram de fora da competição. O começo da Copa foi marcada pelo resultado positivo no antidoping de Diego Maradona, que acusou uso de drogas. A seleção estadunidense, anfitriã da Copa, foi eliminada nas oitavas-de-final pelo Brasil. Os brasileiros continuam na competição ao bater os Países Baixos e a Suécia, uma das surpresas do torneio. Também semifinalista no Mundial de 1994, a Bulgária foi outra grata surpresa. A equipe búlgara, de Hristo Stoichkov, foi eliminada nas semifinais pela Itália, que na primeira fase, se classificou apenas como a terceira melhor última qualificada, após uma derrota contra a Irlanda no jogo de abertura. A final, então, foi disputada entre Brasil e Itália no Rose Bowl, em Los Angeles, Califórnia. Ao contrário do resto da competição, bastante ofensiva, com média de 2,7 gols por jogo, a decisão foi fechada, bastante defensiva. No final do tempo regulamentar o resultado terminou 0 a 0, que também não mudou na prorrogação. Foi a primeira final de Copa a ser decidida nos pênaltis. Os dois primeiros cobradores erraram, mas foram as falhas dos italianos Daniele Massaro e Roberto Baggio decisivas para o Brasil conquistar seu tetracampeonato mundial. Nessa edição, Romário foi o grande jogador da seleção brasileira e eleito o melhor do torneio.
A Copa do Mundo de 1998 foi a segunda a ser competida na França, depois da de 1938. O registro das eliminatórias bateu recorde, com uma participação de 174 países listados. Pela primeira vez, a Copa do Mundo FIFA incluiu 32 equipes. O atual campeão, Brasil, alcançou novamente a final da Copa, ao vencer os Países Baixos na disputa por pênaltis nas semifinais. Depois de três vitórias em três jogos no Grupo C, a França se impôs contra o Paraguai, em Lens, com um gol de ouro de Laurent Blanc. Nas quartas-de-final, os Azuis eliminaram a atual vice-campeã Itália e nas semifinais, a surpresa do torneio, a Croácia, do atacante Davor Šuker, goleador da Copa com seis gols. Na final, os franceses não deram chances ao Brasil e com dois gols de Zinédine Zidane e um de Emmanuel Petit, golearam os brasileiros por 3 a 0 no Stade de France. Essa foi a sexta vez que o evento foi ganho pelo país anfitrião. O atacante brasileiro Ronaldo, de 21 anos, foi eleito o jogador da competição.
Organizado no Japão e na Coreia do Sul, o Mundial de 2002 foi a primeira edição do torneio a ter lugar no continente asiático e possuir dois países anfitriões.[ O mundo viu o Brasil ganhar pela quinta vez a competição, conquistando o pentacampeonato. O adversário dos brasileiros na final foi a Alemanha, que derrotou a seleção sul-coreana nas semifinais.Ronaldo, decisivo já na semifinal contra a Turquia, marcou duas vezes na final, os dois únicos gols da partida. Ele terminou como artilheiro com oito gols, mas o goleiro alemão Oliver Kahn foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo. A Coreia do Sul, um dos países-sede, liderada pelo treinador neerlandês Guus Hiddink, foi a surpresa da edição. Depois de bater Portugal na fase de grupos, derrotou a Itália nas oitavas-de-final com um gol de ouro de Ahn Jung-Hwan e, beneficiada pela arbitragem, que anulou dois gols regulares, também eliminou a Espanha nas quartas, na disputa por pênaltis. A França, atual campeã, foi eliminada na primeira fase do torneio sem fazer nenhum gol, num grupo onde dois campeões mundiais foram eliminados, já que o Uruguai, que estava nesse grupo, também acabou deixando a Copa na primeira fase. A Argentina, outra seleção campeã do mundo, também foi eliminada na fase de grupos, juntando-se à França como as grandes decepções da primeira Copa do Mundo do século XXI.

Hegemonia europeia (2006–2010)



A Copa do Mundo de 2006 foi disputada na Alemanha, pela segunda vez. Em casa, a seleção alemã chegou às semifinais e teve o goleador da competição, Miroslav Klose, com cinco gols marcados. Os alemães foram eliminados nas semifinais pela Itália, futura vencedora do torneio. Na outra semifinal, a França enfrentou Portugal. Depois de uma primeira fase difícil, onde os franceses obtiveram a classificação no último jogo, eles passaram por Espanha e Brasil nas oitavas e quartas-de-final, respectivamente. Portugal, por sua vez, eliminou os Países Baixos e depois a Inglaterra, na disputa por pênaltis. Os portugueses, treinados pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, atual campeão da Copa do Mundo, que venceu a edição anterior no comando da seleção brasileira,[101] não conseguiram bater a França de Zinédine Zidane, que decretou a vitória de sua seleção por 1 a 0, com um gol de pênalti.[ Na grande final, franceses e italianos começaram fazendo logo dois gols em menos de 20 minutos de jogo. Zidane fez de pênalti para a França aos 5 minutos e Marco Materazzi empatou com um gol de cabeça para a seleção italiana, aos 19. Após os dois gols, o jogo terminou 1 a 1 no tempo regulamentar. Na prorrogação, também o placar persistiu empatado, e o que mais chamou a atenção foi a cabeçada que Zidane, eleito o melhor jogador da Copa, deu em Materazzi. O craque francês acabou sendo expulso.Assim, o Mundial mais uma vez foi decidido nos pênaltis, pela segunda vez em sua história e pela segunda vez com a participação da Itália, assim como em 1994. Na disputa de pênaltis, os italianos fizeram todas as suas cobranças. A França desperdiçou sua única cobrança com David Trezeguet, atacante que entrou na prorrogação e bateu o pênalti no travessão do goleiro Gianluigi Buffon. Ao contrário da Copa nos Estados Unidos, agora os italianos venceram a disputa de pênaltis e conquistaram sua quarta Copa do Mundo.
A Copa do Mundo FIFA de 2010 teve lugar pela primeira vez no continente africano, no país da África do Sul. Todos os vencedores anteriores das Copas estiveram presentes. A primeira fase foi marcada por várias surpresas, como a eliminação de Itália e França, que haviam feito a final da edição anterior.A seleção sul-africana foi também a primeira equipe anfitriã da história da competição a não passar pela primeira fase. O Uruguai chegou às semifinais da Copa do Mundo depois 40 anos, após bater Gana nos pênaltis. O país africano foi o único do continente a estar nas oitavas-de-final e também foi o terceiro da história a disputar as quartas-de-final do torneio.Por muito pouco, eles não conseguiram o acesso às semifinais, já que no último minuto da prorrogação, Luis Suárez fez pênalti ao impedir um gol de Gana com a mão e foi expulso. Na penalidade, Asamoah Gyan acertou o travessão. Na semifinal contra os Países Baixos, a seleção uruguaia foi derrotada por 3 a 2 e os neerlandeses chegaram a uma final de Copa do Mundo depois de 32 anos. Na outra semifinal, enfrentaram-se Espanha e Alemanha, que haviam perdido na primeira fase para Suíça e Sérvia, respectivamente. Os espanhóis venceram a Alemanha por 1 a 0 e se classificaram pela primeira vez a uma final de Copa do Mundo. Pela segunda vez seguida, a decisão do torneio foi disputada entre dois países da Europa, já garantindo a primeira conquista de uma Copa para uma seleção europeia fora do seu continente.Após um jogo bastante truncado, com quatorze cartões amarelos (o neerlandês John Heitinga recebeu o segundo amarelo antes de ser expulso) e um vermelho, a Espanha venceu os Países Baixos aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação por 1 a 0, com um gol de Andrés Iniesta. Essa foi a partida com o maior número de cartões da história dos Mundiais. O uruguaio Diego Forlán foi eleito o melhor jogador da Copa e também foi artilheiro do torneio com cinco gols, ao lado do espanhol David Villa, do alemão Thomas Müller e do neerlandês Wesley Sneijder.