Coincidência existe?

Haddad começou a divulgar o seu secretariado
Tripoli: Líder do governo Kassab na Câmara será secretário do Verde de SP
Para a Secretaria de Governo, o petista escolheu o vereador e atual presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo, Antonio Donato. Donato foi responsável pela cordenação da campanha petista e chefia o governo de transição. Na gestão de Marta Suplicy, atuou na Secretaria dos Transportes e, em seguida, como assessor especial do Gabinete da Prefeitura. Elegeu-se vereador em 2004, sendo reeleito em 2008 e 2012. A pasta que Donato assume tem a função de coordenar política e administrativamente as ações e projetos da gestão.
Massonetto: Braço direito de Haddad é nome certo no novo governo
Considerado um dos homens de confiança do prefeito, Luís Fernando Massonetto ocupará a secretaria de Negócios Jurídicos. Professor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP, Massonetto comandou essa pasta por alguns meses na gestão de Marta e trabalhou com Haddad no Ministério da Educação.

Haddad já escolheu três secretário da era Marta se ela foi a "melhor prefeita" podemos esperar dele o "melhor prefeito" também.
Qualquer semelhança não terá sido  mera coincidência.

ALIANÇAS POLÍTICAS

Durante o processo eleitoral o ainda Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab do PSD Partido Social Democrático apoiou o candidato José Serra sendo avaliado como o "pior" Prefeito de São Paulo e a Marta atual Ministra da Cultura a "melhor" Prefeita de São Paulo "na história desse país".
Acabada as eleições o Sr Prefeito "Kassab" declara apoio ao PT de "Haddad".
Quem realmente é o "melhor" ou "pior".
Nesse jogo a bola é o povo manipulada pelas aparências e promessa falsas que para nada são proveitosas.
Se o povo queria mudança será que qualquer semelhança terá sido mera coincidência?

Mentiras que viram verdade.

Com o passar dos anos muitas mentiras passaram a serem verdades principalmente se não são desmentidas à tempo.
O povo acredita no que quer ou no que convém acreditar.
Na campanha para à prefeitura de São Paulo vi muita mentira se tornar verdade nas ruas e nas urnas, já que na mente do povo se tornaram verdadeiras.
Uma delas não voto no Serra porque ele abandonou a prefeitura.-Não adiantava dizer ele não abandonou foi concorrer ao Governo do Estado e ganhou no primeiro turno.
O Kassab foi mau prefeito ele apóia o Serra.-Agora ele apóia o Haddad.O Serra é um candidato e o Kassab outro e o kassab foi eleito pelo povo neste mandato.
A Marta foi a melhor prefeita de São Paulo.-Ela sim abandonou a prefeitura no último mês por motivos pessoais quando viu que perdeu as eleições, criou a taxa do lixo, não permitiu camelôs no centro...
Essas são algumas mentiras de campanha que viraram verdade nas urnas, agora é esperar para ver se tantas promessas feitas para o povo, não vão ser apenas promessa mentirosas!!!

 

        Novembro

    Bem Vindo!

Compra de voto quem financia? Nós

Finalmente o julgamento do mensalão está acabando dias de espera por um resultado que todos já sabiam, que eram culpados.
A pergunta é serão realmente condenados e cumprirão as penas prevista?
Mas finalmente as verdades estão aparecendo num país de hipocrisia  onde sempre parece estar tudo bem, o que realmente acontece nos bastidores da Política neste país está vindo á tona.
Creio que ainda tem muita coisa para ser revelada mas já é um começo.
Dinheiro público para financiar campanha de candidatos é o fim, termos que pagar a conta para eleger candidatos que depois de eleitos continuam  se beneficiando do dinheiro público para uso de seus interesses e dos seus partido.Para aprovarem leis, fazem acordos políticos, compram votos e o preço não é pouco não, isso é o que eles chamam de "governabilidade" pagam pelo poder de continuar mandando no país.Isso não lembra os coronéis de um tempo não tão distante assim.
Se não bastasse isso continuam influenciando o povo em época de eleição.
E a "politica do pão e circo" dão cesta básicas e showmissio para o povo não é também compra de voto?
Do bolso de que sai o dinheiro para financiar tudo isso do seu e do meu!

Estou indignada.

Qual é o preço do dinheiro Público?

O dinheiro Público tem um preço.
O seu e o meu.
Os  políticos fazem o que querem com o nosso dinheiro e fica por isso mesmo.
A linguagem que eles entendem e o resultados das urnas.
precisamos sermos mais responsáveis na hora do voto, parar de votar com o coração, não é o time de futebol que está saindo à campo, são os nossos interesses.
Não adianta se vender por promessas e depois ficar esperando que os outros façam justiça.
É na hora do voto que expressamos o que realmente queremos para o país uma nação mais justa para todos e sem corrupção, ou um circo armado, nesse circo de marionetes onde um partido quer mandar em todos.
Aqui não é a Venezuela é Brasil com S e não com Z.

Domingo dia 7 de Outubro teremos eleições para Prefeito e Vereadores
Muitos acham o Ministro Joaquim Barbosa um Heroí eu o admiro e dou os meus parabéns pela sua coragem.
Se você concorda com o trabalho dele não vote em candidatos envolvidos em corrupção uma vergonha para o nosso país.
Se não concorda continue votando e ajudando a eleger candidatos que prometem muito em campanhas e depois de eleitos só envergonham o  o seu voto e o Brasil.
Pense bem na hora do voto ele é secreto mas dura 4 anos!!!

O melhor Presidente.

Tenho ouvido uma discursao: Quem foi o melhor presidente do Brasil?
Muitos dizem achar ser o Lula outros Fernando Henrique.
Fernando Henrique Cardoso foi  Senador criou o plano real e como Presidente da República governou o Brasil por oito anos.
Luiz  Inácio Lula da Silva governou por oito anos o Brasil.Ganhou a simpatia de muito brasileiros que se identificam com ele, um homem obstinado que traçou uma meta e conseguiu chegar lá.
Os dois tem uma bela biografia cada um do seu jeito.
Eu admiro particularmente o Presidente Fernando Henrique Cardoso, acho um homem centrado não esqueço o dia que ele passou a faixa para o Lula fez com respeito e dignidade difícil de se ver na politica.
Mas acho que esse mesmo respeito faltou ao Presidente Lula um homem tao batalhador deveria ter mais consideraçao não só ao seu antecessor mas também ao povo brasileiro, participar da política sim mas com respeito a nos eleitores,  já que estamos num processo democrático ele deveria apoiar os candidatos do seu partido, mas não empurrar como numa ditadura.
Dizer que é o presidente dos pobres, o outros dos ricos.
Pra mim isso nao existe afinal presidente, governador e prefeito tem que governar para todos pra mim isso é desculpa para nao fazer nada afinal nesse país quem é realmente rico, muito poucos, o a maioria só luta por uma vida melhor!
Se houver uma eleiçao para melhor Presidente do Brasil teremos muito outros canditados.  

Promessas de campanha, quem acredita?

Assistindo ao debate entre os candidatos `a prefeitura da cidade de São Paulo todos garantem querer ganhar as eleições para melhorarem a cidade e a vida dos paulistano, será?
Melhorar a vida de quem?A nossa, ou as deles pelo menos a maioria não diz nada com coisa nenhuma, só uma enrolação um critica o outro.
Tem candidato prometendo coisas, que não competem a um prefeito.

Acha que o ano que vem ninguém vai mais pagar passagem para andar de ônibus em São Paulo.

Prometem tanto, mais e depois dá para cumprir ou melhor vão querer cumprir ou é só para enganar os eleitores sedentos por melhoras, afinal tem candidato falando o que o povo quer ouvir, me engana que eu gosto.
Tem partido se achando o intocavel fala mau de todo mundo e niguém pode falar dele, afinal, em corrupçao fica dificil competir com eles pagam todo mundo para apoiar-los eles acham que todo mundo tem o seu preço até os eleitores é só prometer que o povo vota.
Acorda povo quatro anos é muito tempo para ser enganado!

Votar Certo?

As eleições estão se aproximando a disputa está acirrada parece final de campeonato para muitos, outros nem tomam partido deixam passar como se a responsabilidade não fosse de todo mundo.
O voto é coisa séria, deve ser um ato consiênte uma escolha errada acarreta em quatro anos perdidos ou pior de ruína nas mãos erradas.
Tenho o meu candidato meu voto é conciênte não me deixo levar por promessas infundadas de candidatos em campanha que apelam para ganhar e depois nem lembram que o povo exite.
Democracia é uma faca de dois gumes vários candidatos disputam a preferência do eleitorado se o meu candidato ganha fico feliz se não fico triste e tenho que aceitar o resultado.
Quem está certo eu ou outro só sabemos depois das eleições; bem democrático não  todos votam uns escolhem todos assumem as consequências do resultado.
Por isso escolher mau não afeta só um grupo mais  todos que moram na mesma cidade por isso vote conciênte pelo candidato que mais agrega qualidades e menos defeitos, já que perfeição não existe.

Voto Conciênte

Votar é coisa séria gastamos 1 minuto para votar e temos quatro anos para arcar com a conseguência de uma mandato bom de resultados para todos, ou um mandato de fracasso e frustração.
Aquele canditado que prometeu tudo e não fez nada, ou aquele que promete o que realmente pretende. fazer
Pior do que não fazer e fazer mal usar o cargo público em seu benéficio, e deixar a cidade abandonada e cheia de d´vidas!!!
Dá para governar com ética e competência.
Tem muita gente querendo entrar para cargo público em benefício próprio.
Política é um dom todos querem o voto mas nem todos respeitam a maioria  despreza a confiança do eleitor isto é falta de catatér.

Pense bem antes de votar depois não adianda reclamar!!!

Conciência Pólítica

Tem candidato prometendo muito e crescendo nas pesquisas mas será que estão preparados para realizar o que prometem.
Pior do que não fazer e fazer mal ou ainda pior usar o cargo para enriquecimento próprio.
Tem candidatos que prometem o que realmente pretende fazer e dão exemplo disso.
Parece que o povo gosta mais de promessa do que de resultados porque quem promete mais agrada mais.
Como iremos cobrar se nos vendemos por promessas.
Muitos já prometeram muito e deixara a cidade um caus com muitas dívidas.

1 minuto para votar e 4 anos para aguentar!

Pense bem antes de votar depois não adianta reclamar.

Conciência Política

Lutamos pela democracia e conquistamos, mas será que estamos preparados para ela?

Vejo que candidatos que prometem muito agradam os eleitores, gostamos de sermos enganados?

Os candidatos que prometem menos e tem exemplo e eficiência, nem sempre agradam.

Tem partido que por si só é uma vergonha! Parece mias uma quadrilha.

O lema de um político era rouba mas faz eu mesma votava nele porque eu via resultado, mas esse partido que se diz dos trabalhadores rouba e não faz nada, só promete e escanda liza cada vez mais a classe de político que por si só está tão desqualificada, votar em quem, eu tenho o meu candidato não vou atrás de promessa descabíveis, voto em quem eu sei que te competência para fazer.

Palavras se perdem ao vento exemplo e atitude permanece!!!

Errar é humano! Assumir o erro é prova de coragem!

Acho interessante como as pessoas reagem quando as coisas não saem como eles esperam, umas assumem e dizem não vou errar novamente e se esforça para isso, outras, tentam esconder, "se colar colou".

Seria tão mais facíl se todos assumissem os seu próprios erros falasse a palavra: "Desculpa".

Assim é na politica ninguém assume nada e só se promete em campanha depois de eleitos poucos pelo menos tentam fazer alguma coisa, a maioria nem tenta quando, pegos não fui eu.
Tá na hora de crescer, ou melhor, nos eleitores amadurecer e pensar melhor na hora do voto.

Pérolas de campanha!

Assistindo a um jornal me deparei com duas promessas de campanha que achei uma Pérola:

-Um dizia que se eleito fosse iria criar um corredor de ônibus sem paradas! O veículo iria sair do terminal até o ponto final sem parar.
Tomar um ônibus sem paradas? Os sinais de trânsito para ou passa direto também?

-O outro prometeu que se eleito fosse faria com que todos os ambulatórios de saúde realizasse operações cirúrgicas como assim?
Não entendi operar em qualquer lugar sem preparo  sem UTIs será que ele se ariscaria?

Pensar antes de falar faz bem para os ouvidos!!!

Sacolas plásticas interesse ou meio ambiente?


Desde do dia 25 de Janeiro de 2012 foi proibido a distribuição de sacolas plásticas em supermercados de São Paulo foi um grande presente para os moradores de São Paulo já que escolheram a data do aniversário da cidade para "presentear" os seus moradores com o bônus da embalagem pois o mercados estão "proibidos" de fornecer sacolas plásticas aos seus clientes.
Me pergunto se está é a solução para diminuir a poluição já  que as sacolinhas na sua maioria vão para em rios e os mesmos estão transbordando cada ano mais rápido na época das chuvas,
Se o plástico é uma agressão ao meio ambiente porque não encontrar uma outra solução para as embalagens!
Acho um absurdo ter que pagar pelas sacolas toda vez que vou ao supermercado, mesmo que levamos de casa ela já foi paga anteriormente e as que são vendidas não duram tanto assim.
Como consumidora acho uma falta de delicadeza os supermercados se aproveitarem de uma lei para se omitirem da responsabilidade de fornecerem uma embalagem digna aos seus consumidores que pagam pelos seus produtos e não é barato porque os preços sempre estão aumentando e o que comprávamos com R$ 50,00  a um ano átras não trazemos para casa com o mesmo valor, toda vez temos que levar mais dinheiro para trazer o mesmo tanto de mercadoria isso se chama "inflação".
Agora temos também que arcar com o bônus da embalagem, que não está nada barato!!! e continua de péssima qualidade não aguentando muito peso "tipo quatro garrafas de água".
Daqui algum tempo nos mercados; teremos também  que pesar a mercadora e trazer a granel como nos armazéns antigos ou talvez embrulhar com jornal!!! totalmente anti-higiênico.
Por que a população sempre paga o preço?Eles nunca perdem só a gente.
O povo é muito acomodado porque se as vendas diminuíssem ele logo teriam que encontrar uma solução para as embalagens, porque  é obrigação dos estabelecimentos comerciais  disponibilizar embalagem aos seus consumidores, já pensou irmos a uma loja e sair com uma blusa nas mãos sem uma embalagem descente que vergonha parece que a mercadoria foi roubada e não comprada.
Quem está sendo roubado mais uma vez somos nós consumidores e brasileiros!!!!
Não fornecer sacolas plásticas é uma lei que precisa ser mais discutida, mas não fornecer embalagem alguma é desrespeito  para com o consumidor.
(embalagem não é caixa de papelão usada e contaminada)
Mas algo com o logotipo do estabelecimento pois estou comprando e pagando pelas mercadorias.

SORTE: TODO MUNDO MERECE

Afinal, existe sorte e azar?

No fundo, a diferença entre sorte e azar está no

jeito como olhamos para o acaso. Um bom exemplo

é o número 13. Nos EUA, a expedição da Apollo 13

foi uma das mais desastrosas de todos os tempos,

e o número levou a culpa. Pelo mundo, existem

construtores que fazem prédios que nem têm o 13

o

andar, só para fugir do azar. Por outro lado, muita

gente acha que o 13 é, na verdade, o número da sorte.

Um exemplo famoso disso foi o então auxiliar técnico

do Brasil, Zagallo, que foi para a Copa do Mundo

de (19)94 (a soma dá 13) dizendo que o Mundial ia

terminar com o Brasil campeão devido a uma série

de coincidências envolvendo o número. No final,

o Brasil foi campeão mesmo, e a Apollo 13 retornou

a salvo para o planeta Terra, apesar de problemas

gravíssimos.

Até hoje não se sabe quem foi o primeiro sortudo

que quis homenagear a sorte com uma palavra só

para ela. Os romanos criaram o verbo

deriva a “sorte” de todos nós que falamos português.

sors, do qual

Sors

hoje de tirar a sorte e originou, entre outras palavras,

a inglesa

mais longe. A palavra vem do idioma árabe e deriva

do nome de um jogo de dados (no qual o criador

provavelmente não era muito bom). Na verdade, ele

poderia até ser bom, já que azar e sorte são sinônimos

da mesma palavra: acaso. Matematicamente, o acaso

– a sorte e o azar – é a aleatoriedade. E, pelas leis

da probabilidade, no longo prazo, todos teremos as

mesmas chances de nos depararmos com a sorte.

Segundo essas leis, se você quer aumentar as suas

chances, só existe uma saída: aposte mais no que

você quer de verdade.

designava vários processos do que chamamossorcerer, feiticeiro. O azar veio de um pouco

Revista Conhecer

p. 49. Adaptado.

Texto usado na prova do concurso BB 2012.

. São Paulo: Duetto. n. 28, out. 2011,

O Vale do Anhangabaú

Vale do Anhangabaú

Hoje, o vale está cercado por arranha-céus, dentre eles o mais alto do Brasil, o Mirante do Vale, ao fundo.

O Vale do Anhangabaú é uma região do centro da cidade de São Paulo. É um espaço público caracterizado como praça, onde tradicionalmente organizam-se manifestações públicas, comícios políticos e apresentações e espetáculos populares. Atualmente, define-se como uma extensa laje — configurada como calçadão — sobre um entrocamento rodoviário, possuindo papel importante na circulação de pedestres do centro da cidade. Esta plataforma está localizada aproximadamente dez metros acima da cota do vale propriamente dita, de tal forma a permitir a passagem subterrânea do tráfego rodoviário por meio do Complexo Papa João Paulo II. O espaço também interliga-se a outras praças da área central, como a Praça Ramos de Azevedo, justaposta ao Vale, ao Largo de São Bento, por meio das escadarias do Metrô e à Praça da Bandeira, atualmente ocupada por um terminal de ônibus.

Calçadão do vale.

Avenida Prestes Maia, parte de um complexo viário construído sob a praça do Anhangabaú, atualmente ocupando o vale propriamente dito.

Não se sabe ao certo quando o Vale do Anhangabaú foi ocupado, mas há registros que apontam que, em 1751, o governo já estava preocupado com um vale aberto por Tomé de Castro na região entre o Rio Anhangabaú e um lugar onde se tratava a água chamado "Nhagabaí". Até 1822 a região não era mais que uma chácara pertencente ao Barão de Itapetininga (e, depois, à Baronesa de Itu), onde se vendia agrião e chá. Lá, os moradores precisavam atravessar a Ponte do Lorena para chegar do outro lado do morro, dividido pelo rio. A Câmara Municipal pressionou o Barão de Itapetininga a ceder parte de suas terras, que foram transformadas na primeira rua do vale, a Rua Formosa, em 1855. Onze anos depois o presidente da província, João de Matos, solicitou a cessão de nova parte das terras do Barão, no que foi atendido, com a condição, respeitada, de que a ele fosse dado o nome de Rua Barão de Itapetininga.
Em 1877 começou a urbanização da área, com a idealização do Viaduto do Chá — que só viria a ser inaugurado em 1892. A construção do viaduto gerou a desapropriação de chácaras no local, e um projeto do engenheiro Alexandre Ferguson de construir 33 prédios de cada lado do vale para ser alugados.

Após um longo período de descuido, em 1910 foi feito o ajardinamento do Vale do Anhangabaú, resultando na formação do Parque do Anhangabaú. Esse projeto foi uma combinação de três projetos, incluindo o "Grandes Avenidas", de autoria do arquiteto Alexandre Albuquerque, que resultaram na urbanização do vale com edifícios.

No fim da década de 1930 o parque foi eliminado, substituído por uma via expressa. Foi criada na década seguinte uma ligação subterrânea entre as Praças Ramos de Azevedo e do Patriarca, a Galeria Prestes Maia, onde se instalaram as primeiras escadas rolantes da cidade. O cruzamento entre a Avenida Anhangabaú e a Avenida São João ganhou uma passagem em desnível em 1951, com a construção do Buraco do Ademar, que lá permaneceu por 37 anos, sendo posteriormente substituído por dois túneis homônimos de nome Papa João Paulo II.
No início da década de 1980 a prefeitura de São Paulo promoveu um concurso público para a remodelação da região. Os arquitetos Jorge Wilheim, Jamil José Kfouri e Rosa Grena Kliass foram os vencedores, propondo a criação de uma grande laje sobre as avenidas existentes no local em altura suficiente para ligar os dois lados do Vale, com o tráfego de automóveis abaixo e recriando a área verde entre os viadutos do Chá e Santa Ifigênia. Este projeto acabou arquivado até o final daquela década, quando foi resgatado na época em que se estudava o fim do Buraco do Ademar. É ele o que atualmente existe no local. O projeto paisagístico é composto por desenhos bastante geometrizados, tanto dos pisos quanto dos recantos.

 Espaço público

 

Com jardins, obras de arte e três chafarizes, o Vale do Anhangabaú é hoje um cartão postal do Centro de São Paulo, de onde é possível ver edifícios, igualmente caracterizados como cartões-postais, como o Martinelli, o Banespa, o Teatro Municipal, o Shopping Light e o Edifício Matarazzo, sede da prefeitura.
Pela sua ampla dimensão, o vale é considerado um espaço adequado a reuniões públicas de grande porte. Dentre as mais célebres manifestações ocorridas no Vale do Anhangabaú está o comício pelas Diretas Já, organizado no dia 16 de abril de 1984, onde foram recebidas 1,5 milhão de pessoas.

O município de São Paulo está, administrativamente, dividido em trinta e uma subprefeituras, cada uma delas, por sua vez, divididas em distritos, sendo estes últimos, eventualmente, subdivididos em subdistritos (a designação "bairro", porém, não existe oficialmente, embora seja usualmente aplicada pela população). As subprefeituras estão oficialmente agrupadas em nove regiões (ou "zonas"), levando em conta a posição geográfica e história de ocupação. Entretanto, há certos órgãos e instituições (companhias telefônicas, zonas eleitorais, etc.) que adotam uma divisão diferente da oficial.
Cabem às subprefeituras os serviços ordinários à população, dessa forma, descentralizando alguns serviços rotineiros.
A divisão política oficial da cidade leva em conta tanto características histórico-culturais dos diferentes bairros de São Paulo como fatores de ordem prática (como a divisão de duas subprefeituras em uma avenida importante). Porém, muitas vezes tal divisão não reflete a percepção socioespacial que a população local tem dos lugares: há regiões da cidade que não são oficialmente reconhecidas pela prefeitura, de forma que sua delimitação seja informal e abranja diferentes distritos e subprefeituras, mantendo o nome por tradição, contiguidade física ou facilidade de localização. O fenômeno tende a se repetir na cidade inteira e considerado de forma ampla, pode levar a uma não identificação dos moradores com as instâncias políticas locais.
Além da divisão política, há também uma divisão em nove zonas geográficas, cada uma delas representada por cores diferentes nas placas de ruas e na cor dos ônibus que circulam na região. Essas regiões são estabelecidas radialmente, usando apenas critérios topográficos, e, salvo algumas exceções, não têm uma homogeneidade urbana, nem qualquer distinção administrativa, com exceção do centro histórico e do centro expandido, onde vigora o rodízio municipal.

Mercado Municipal de São Paulo

Mercado Municipal de São Paulo, inaugurado em 1933, é um importante entreposto comercial de atacado e varejo, especializado na comercialização de frutas, verduras, cereais, carnes, temperos e outros produtos alimentícios. O Mercado localiza-se no centro antigo de São Paulo, capital do estado homônimo brasileiro, sobre uma área ganha ao Rio Tamanduateí, no bairro Mercado na antiga Várzea do Carmo.

História

O edifício, em estilo eclético, foi construído entre 1928 e 1933 pelo escritório do renomado arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, sendo o desenho das fachadas de Felisberto Ranzini. No interior, magníficos vitrais de Conrado Sorgenicht Filho mostram vários aspectos da produção de alimentos.

O entreposto foi totalmente reformado em 2004, . A fachada foi recuperada, os vitrais foram restaurados e foi construído um mezanino, de autoria do arquiteto Pedro Paulo de Mello Saraiva, com diversos quiosques de comes e bebes. Graças à reforma, o Mercado é hoje um ponto de encontro dos paulistanos. Atualmente está sendo cogitada a construção de um estacionamento subterrâneo para facilitar o acesso dos visitantes, mas ainda não há data prevista para o início das obras.

Praça da Sé

Praça da Sé São Paulo

 

Subprefeitura:	Sé
Bairro:	Sé
Ruas Afluentes:	Rua Anita Garibaldi Avenida Rangel Pestana Rua Benjamin Constant Avenida da Liberdade Rua Tabatingueira Praça João Mendes Viaduto Dona Paulina
Área:	47.000 m2
Abertura:	1970

A Praça da Sé é um espaço público localizado na área central da cidade de São Paulo.

Nela, localiza-se o monumento marco zero do município. A partir dele, contam-se as distâncias de todas as rodovias que partem de São Paulo, bem como a numeração das vias públicas da cidade.

Considerada quase um sinônimo para o Centro Velho, a praça é um dos espaços mais conhecidos da cidade e foi palco de muitos eventos importantes para a história do país, como o comício das Diretas Já. O nome deve-se ao fato de a praça ter-se desenvolvido em frente à Sé da capital paulista.

 Histórico

Praça da Sé em foto de 1880 de Marc Ferrez. A velha catedral de São Paulo está à direita.

Originalmente conhecida como o Largo da Sé, a praça desenvolveu-se a partir da construção durante o período colonial da Igreja Matriz do município (substituída pela atual Catedral Metropolitana de São Paulo no século XX) e de uma série de edifícios ao seu redor. No início do século XX, porém, com a demolição de vários dos edifícios originais e as obras de embelezamento urbano e alterações no sistema viário, a praça transformou-se e assim permaneceu até a segunda metade do século.

 Década de 1970

Além de marcos históricos, a praça apresenta intervenções artísticas

A atual praça é resultado de um projeto paisagístico conduzido na década de 1970 por um grupo de profissionais da Prefeitura de São Paulo liderados pelo arquiteto José Eduardo de Assis Lefèvre. Na época, o Metrô de São Paulo estava construindo uma estação naquele local e era necessário demolir todo um quarteirão, fazendo com que fosse necessário repensar a concepção paisagística da praça.
O grupo de arquitetos foi influenciado pelos projetos paisagísticos que estavam sendo feitos naquela época na Costa Oeste dos EUA (especialmente os do paisagista Lawrence Halprin), caracterizados por um geometrismo rigoroso e pelo domínio do terreno através de um jogo de patamares, espelhos d'água ou fontes e volumes prismáticos de terra. Estas características aparecem integralmente no projeto final, o que gerou críticas de alguns especialistas que vêem nos espelhos d'água e no tipo de vegetação utilizados um incentivo à permanência de população sem-teto no local.

Placa atual

A praça passou por uma profunda reforma durante o ano de 2006, tendo sido parcialmente entregue em 25 de janeiro do ano seguinte (data do aniversário da cidade) pelo prefeito Gilberto Kassab. Tal reforma, porém, foi criticada por entidades ligadas ao direito à moradia e à população sem-teto de São Paulo, pois focalizava recursos em uma requalificação de um espaço público que, segundo eles, era caracterizada por um caráter de higienismo social expresso pela instalação de dispositivos apelidados de "antimendigos" e que expulsava do Centro de São Paulo a população de mais baixa renda. Tais medidas fariam parte de uma política iniciada na gestão de José Serra associada a uma suposta gentrificação daquela região da cidade, a qual tem sido duramente criticada por defensores dos direitos civis.
A reforma foi caracterizada pela reestruturação das caixas de terra e dos canteiros, pela maior integração entre as esculturas presentes no lugar e seus transeuntes e pela introdução de passarelas sobre os espelhos d'água.

Marco Zero de São Paulo

Marco zero da cidade de São Paulo

O marco zero da cidade de São Paulo é um monumento geográfico localizado na Praça da Sé, zona central da cidade de São Paulo. O prisma hexagonal revestido de mármore representa o centro geográfico da cidade, onde todas as medições de distância situadas nas placas toponímicas da mesma são estabelecidas.

História

A estrutura é um ponto turístico da cidade.

No início do século XX não havia um meio de demarcar o início da numeração das vias públicas paulistanas e o monumento foi uma das muitas tentativas de fixar uma centralidade material na cidade.
No ano de 1921 o jornalista Américo R. Netto, um dos membros da Associação Paulista de Boas Estradas, propôs a demarcação de um marco zero para São Paulo. O mesmo recorreu ao escultor francês Jean Gabriel Villin para a execução do projeto. Contudo, somente em 1932 a idéia foi aprovada pelo então prefeito da cidade, Antonio Carlos Assumpção. Dois anos mais tarde o marco foi instalado, tornando-se o primeiro do gênero na América do Sul.
A estrutura foi tombada em 2007 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, vulgo CONPRESP.

 Características

Parte superior do monumento.

Cada face vertical do miniobelisco, em concreto recoberto de mármore, representa seis importantes lugares, são eles: Paraná, Santos, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, cada um destes é simbolizado com uma gravura.
Em sua parte superior há uma placa de bronze que representa os principais pontos da cidade na época, como os rios Tietê e Pinheiros, a estação da Luz, a Faculdade de Medicina da USP, o Museu do Ypiranga (como era escrito na época) e as vias da urbe, por exemplo: a Rua Voluntários da Pátria na zona norte, a Rua da Consolação e a Avenida Paulista.