Praça da Sé São Paulo
Ruas Afluentes: | Rua Anita Garibaldi Avenida Rangel Pestana Rua Benjamin Constant Avenida da Liberdade Rua Tabatingueira Praça João Mendes Viaduto Dona Paulina |
Área: | 47.000 m2 |
Abertura: | |
Nela, localiza-se o monumento marco zero do município. A partir dele, contam-se as distâncias de todas as rodovias que partem de São Paulo, bem como a numeração das vias públicas da cidade.
Considerada quase um sinônimo para o Centro Velho, a praça é um dos espaços mais conhecidos da cidade e foi palco de muitos eventos importantes para a história do país, como o comício das Diretas Já. O nome deve-se ao fato de a praça ter-se desenvolvido em frente à Sé da capital paulista.Histórico
Década de 1970
Além de marcos históricos, a praça apresenta intervenções artísticas
A atual praça é resultado de um projeto paisagístico conduzido na década de 1970 por um grupo de profissionais da Prefeitura de São Paulo liderados pelo arquiteto José Eduardo de Assis Lefèvre. Na época, o Metrô de São Paulo estava construindo uma estação naquele local e era necessário demolir todo um quarteirão, fazendo com que fosse necessário repensar a concepção paisagística da praça.O grupo de arquitetos foi influenciado pelos projetos paisagísticos que estavam sendo feitos naquela época na Costa Oeste dos EUA (especialmente os do paisagista Lawrence Halprin), caracterizados por um geometrismo rigoroso e pelo domínio do terreno através de um jogo de patamares, espelhos d'água ou fontes e volumes prismáticos de terra. Estas características aparecem integralmente no projeto final, o que gerou críticas de alguns especialistas que vêem nos espelhos d'água e no tipo de vegetação utilizados um incentivo à permanência de população sem-teto no local.
Placa atual
A praça passou por uma profunda reforma durante o ano de 2006, tendo sido parcialmente entregue em 25 de janeiro do ano seguinte (data do aniversário da cidade) pelo prefeito Gilberto Kassab. Tal reforma, porém, foi criticada por entidades ligadas ao direito à moradia e à população sem-teto de São Paulo, pois focalizava recursos em uma requalificação de um espaço público que, segundo eles, era caracterizada por um caráter de higienismo social expresso pela instalação de dispositivos apelidados de "antimendigos" e que expulsava do Centro de São Paulo a população de mais baixa renda. Tais medidas fariam parte de uma política iniciada na gestão de José Serra associada a uma suposta gentrificação daquela região da cidade, a qual tem sido duramente criticada por defensores dos direitos civis.A reforma foi caracterizada pela reestruturação das caixas de terra e dos canteiros, pela maior integração entre as esculturas presentes no lugar e seus transeuntes e pela introdução de passarelas sobre os espelhos d'água.
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