segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FÁBULA: "O VELHO, O MENINO E O BURRO"


Conta tradição antiga
Que um velho camponês
Precisando de dinheiro
Em certa altura do mês
Manda o filho caçula
Buscar o burro ou a mula
Para vender dessa vez.

O menino vem ligeiro
Trazendo o belo burrinho,
Seguiram os três pra cidade
Logo de manhã cedinho
Ninguém montou no animal
Pra ele não dar sinal
De cansaço do caminho.

Porém numa curva
Da estrada
Viram um viajante
Que falou: - "Que "besteira"!
O animal vai vazio
E o pobre velho senil
Vai a pé na caminhada"

- "Vejam, só, que grande asneira
É promessa ou penitência?"
E o velho lhe deu razão
E foi no burro montando
E o menino puxando
Na mais pura inocência.

E foi dizendo o velhote
- "Só assim ninguém reclama
E tapo a boca do mundo!"
Logo à frente as lavadeiras
Lavando nas corredeiras
Gritaram: - "Mas que burrama!"

- "Um marmanjão com saúde
Muito contente montado
E um pobre menininho
Puxando o burro! Ah, malvado!...
Este mundo está perdido
Desça daí seu bandido
Que o menino está cansado!"

Depois dessa, o pobre velho
Indignado acenou
E na garupa do burro
O seu menino montou
E disse ali sem demora:
- "Quero ver quem fala agora!?"
E o seu caminho continuou

Mas não deu nem dez minutos
Desponta ali na frente
Montado na bicicleta
Um roceiro e diz: - "Oxente!
O pobre desse animal
Não vai chegar ao final
Com esse peso em dia quente!"

Disse isso e foi-se embora
E o velho concordando
Desce, deixando o menino
E sai na frente puxando
Mas encontra outro sujeito
Que ao menino curva o peito:
- "Majestade!" O vai saudando.

Logo pergunta o menino:
- "Por que falas: majestade?"
- "Porque somente os príncipes
Tem servo na tua idade
Puxando as montarias
Não fosses rei não terias
Lacaio à tua vontade!"

- "Lacaio, eu?" – Diz o velho
- "Mas que grande desaforo!"
Desça ligeiro menino
Pra não ouvir este coro
Vamos com o burro nas costas
Pra ver se o mundo assim gosta
E não faça mais agouro

E os dois com o burro nas costas
Qual estranho ritual
Encontram alguns rapazes
Que fazem tal carnaval
Gritando: - "Vejam três burros
Só falta soltarem zurros
Quem é o mais burro afinal?"

E o velho grita: - "Sou eu!
Burro de orelha também
Querendo escutar o mundo
Sendo aconselhado além
Quem segue o mundo maluco
Vai morrer doido e caduco
Sem nunca agradar ninguém!"
(Olívia Couto)

 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Acorda Brasil

Essa semana mais uma vergonha um deputado condenado pelo Supremo Tribunal, não foi cassado pela Câmara dos Deputados continua com o seu cargo, um desrespeito com o Supremo e com o povo.
Já que a maioria dos deputados não tem só o telhado de vidro mas a casa toda, amanhã poderá ser algum deles a ser julgados não vão aprovar leis que os prejudicam o povo só é lembrado em ano de eleição no restante só o interesse deles.

Saúde Pública está um caus.

Assisti a uma reportagem sobre as condições dos hospitais públicos pelo Brasil como cidadã fiquei envergonhada de ver tanta gente mal atendida pelo país, não digo que são tratados como animais, porque os bichos, hoje em dia tem um tratamento muito melhor do que as pessoas que infelizmente quando ficam doentes, sem plano de saúde buscam as sistema públicas de saúde SUS.
Médicos e enfermeiros tentam atender mais é impossível pessoas aglomeradas em corredores, lixo espalhados, aparelhos quebrados, poucos médicos, falta de remédio enfim um caus.
Importar médicos  será essa a solução num sistema fracassado sem a mínima condições de atendimento digno.
Não será jogar dinheiro fora, dinheiro esse que deveria ser aplicado para melhor as condições em hospitais públicos.
A qualidade desses médicos será bem avaliada?
Será que quem importou se consultaria com algum deles?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Político é tudo igual?
Na minha opinião não. Mas infelizmente nivelando-se todos por baixo.

Quando alguns se comprometem em fazer alguma coisa boa, que irá acrescentar algo para a cidade é logo difamado por grupo opositores, que ao contrario de trabalharem em benefício da sociedade, gastam o tempo em apontar erros dos outros esquecendo que os seus telhados são de vidro, em alguns casos não só o telhado é de vidro mas a casa toda.

Prometem o que não podem cumprir, gastam o dinheiro em obras que não servem para nada e confundem a população com promessas falsas.

O povo parece que gosta de ser enganado!

Eleição é coisa séria tem gente votando só pela "simpatia" do candidato,
não levam em conta a capacidade, vota-se pelo grupo por interesses, não pelo coletivo.

 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O Silêncio dos Inocentes.
 

O caso da família de PMS  tem chamado a atenção de todos nestes últimos dias.

Uma família de policias mortos numa casa  aonde todos aparente mente dormiam em minutos a própria policia diz: foi o menino de treze anos que matou toda a família e se matou em seguida, caso solucionado.

Mas todos nós ficamos com um ponto de interrogação.

Foi realmente o menino e por que?

Quanto mais demora para sair o laudo técnico mais especulações sobre o caso se não foi o menino, quem foi?

Na minha opinião está muito difícil acreditar que um garoto de treze anos tenha matado toda a família e se matado em seguida, a cena do crime parece que foi bem montada para essa versão ser a verdadeira.

Se não foi ele quem foi, se não restou ninguém para falar e não há testemunhas.

Mesmo que a perícia aponte o menino como culpado ficará sempre uma dúvida.

O menino, se for inocente ficará com o rótulo de culpado sem poder se defender.

Centro de São Paulo

Hoje em um telejornal vi o Prefeito Haddad andando pelas ruas do Centro da Cidade de São Paulo, segundo ele estava vistoriando a limpeza da cidade não sei a opinião dele, mas na minha opinião a cidade nunca esteve tão abandonada: ruas sujas, calçadas mau conservadas, cheia de pessoas vivendo nas ruas ,tem ruas no centro que não dá para passar pelo mau cheiro, prédios abandonados outros invadidos por sem tetos.
Tirou várias linhas de ônibus.
Nunca vi a minha cidade tão abandonada!
Fazer só corredor de ônibus não basta, aliás não é corredor de ônibus é uma faixa para ônibus à direita
Prometer é fácil quero ver fazer, e fazer direito.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Manifestações

 
Manifestar sua opinião é um direito do cidadão.

 

Parece que virou rotina todos os dias termos grupos organizados manifestando contrários alguma coisa.

É bom para a democracia poder opinar sobre as decisões tomadas no país.

Mas vejo que está havendo manipulações de interesse político. Em meio ao jogo eleitoral precisamos ficar atentos a tentativas de direcionar votos em direções erradas, tenho visto insatisfação da população em relação a política praticada no Brasil mas temos que ter cuidado para não colocarmos todos os políticos no mesma "cesta de frutas podres" porque se partimos do pensamento que todos os políticos são ruins em quem votaremos? Votar consciente sim, jogar fora o voto não principalmente em político maus preparados. Para que aproveitadores não usem de escândalos para quererem sair de "salvadores da pátria".

O tempo a tudo responde e a verdade sempre aparece.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Manifestações
O ano de 2013 está sendo marcado por grandes manifestações em todo o país.

Quais são os reais motivos de tantas manifestações:o aumento preço da passagem de ônibus, mau atendimento nas unidades públicas de saúde, falta de escola e creches, falta de vaga em hospitais públicos decentes para população, aumento na criminalidade, impunidade, falta de rigor nas leis, corrupção, moradia...

Cada um dos itens acima são suficientes para gerar descontentamento na população, imagina todos ao mesmo tempo.

Todos parecem ter algo para reclamar, há um apelo nacional por mudanças principalmente em alguns setores: transporte, moradia, educação, segurança.

A desculpa foi o aumento de 0,20 centavos nas passagens de ônibus, talvez esse tenha sido a gota d'Água mas com certeza o descontentamento é bem maior, cada parcela da população tem mais motivos para reclamar em algumas áreas mas com certeza todos nós estamos descontentes com alguma coisa.

Este não é um sinal de que  quem está na direção do país está falhando se estivesse dando certo o povo estaria tão descontente a ponte de sair as ruas para protestar contra um o sistema político.

Sistema que promete demais e não faz quase nada pode-se ganhar eleições com promessas mas governar é mais do que prometer é agir, trabalhar em prol da sociedade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

São Paulo 459 Anos.

 
 
Parabéns São Paulo
 
Moro em São Paulo desde que nasci acho minha cidade linda gostaria só de vê-la mais bem cuidada pelos seus moradores e pelos seus governantes.
Gostaria que ela ganhasse de presente uma bela limpeza nas ruas, calçadas, praças, parques monumentos, alguns estão bem cuidados é bem verdade mas as ruas centrais da cidade andam bem judiadas pelos seus moradores e esquecidas pelos seus governantes.
Nesse 25 de Janeiro a cidade poderia ganhar uma boa limpeza e não mais bagunça, mais respeito de todos pois é São Paulo uma cidade que acolhe a todos  que a procuram.
Parabéns São Paulo pelos seus 459 anos.

Que possamos ser todos mais felizes!!!!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

POLÍTICA DO PÃO E CIRCO


Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma Antiga. O nome "Gladiador" provém da espada curta usada por este lutador, o gladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado morria ou não, frequentemente influenciado pela reação dos espectadores do duelo. Alguns dizem que bastava levantar o polegar para salvar o lutador, outros dizem que era a mão fechada que deveria ser erguida.

Entretanto alguns estudos relatam que nem sempre o objectivo era a morte de um dos gladiadores, haja vista, que isso geraria ónus para o estado romano. Argumenta-se que o principal objetivo era o entretenimento da plateia. Faziam parte da política do "pão e circo" (panis et circencis).

Pouco comum era que um romano de alta posição social, mas arruinado, se relacionasse como gladiador a fim de garantir a própria defesa, ainda que de maneira arriscada. Ser proprietário de gladiadores e alugá-los era uma atividade comercial perfeitamente legal.

Podemos identificar em nossos dias essa prática: dá pão ao povo através de cestas básicas, bolsa família, incentivo aos jogos de futebol logo teremos a copa no Brasil muito dinheiro gasto para construção de estádios dinherio esse que poderia ser empregado em outras áreas saúde, educação mas preferem dar circo ao povo; sem falar em shows gratuitos: virada cultural que mais parece ser uma zona e nada de cultural.
Tudo de olho no voto do eleitor que se vende em troca de migalhas quando todos merecem mais respeito e atenção dos políticos eleitos por esse mesmo povo; deu certo em Roma e está dando certo aqui no Brasil.
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Infelizmente uma forma infeliz e mediocre de se fazer política.



Política do Pão e Circo


A política do pão e circo

Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política panem et circenses”, a política do pão e circo. Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.

Esta situação ocorrida na Roma antiga é muito parecida com o Brasil atual. Aqui o crescimento urbano gerou, gera e continuará gerando problemas sociais. A quantidade de comunidades (também conhecidas como favelas) cresce desenfreadamente e a condição de vida da maioria da população é difícil. O nosso governo, tentando manter a população calma e evitar que as massas se rebelem criou o “Bolsa Família”, entre outras bolsas, que engambela os economicamente desfavorecidos e deixa todos que recebem o agrado muito felizes e agradecidos. O motivo de dar dinheiro ao povo é o mesmo dos imperadores ao darem pão aos romanos. Enquanto fazem maracutaias e pegam dinheiro público para si, distraem a população com mensalidades gratuitas.

 

Estes programas sociais até fariam sentido se também fossem realizados investimentos reais na saúde, educação e qualificação da mão-de-obra, como cursos profissionalizantes e universidades gratuitas de qualidade para os jovens. Aquela velha frase “não se dá o peixe, se ensina a pescar” pode ser definida como princípio básico de desenvolvimento em qualquer sociedade. E ao invés dos circos romanos, dos gladiadores lutando no Coliseu, temos nossos estádios de futebol e seus times milionários. O brasileiro é apaixonado por este esporte assim como os romanos iam em peso com suas melhores roupas assistir as lutas nos seus estádios. O efeito político também é o mesmo nas duas épocas: os problemas são esquecidos e só pensamos nos resultados das partidas.

A saída desta dependência é a educação, e as escolas existem em nosso país, mas há muito que melhorar. Os alunos deveriam sair do Ensino Médio com uma profissão ou com condições e oportunidades de cursar o nível superior gratuitamente, e assim garantir seu futuro e de seus descendentes. Proporcionar educação de qualidade é um dever do estado, é nosso direito, mas estamos acomodados e acostumados a ver estudantes de escolas públicas sem oportunidades de avançar em seus estudos, e consideramos o nível superior como algo para poucos e privilegiados (apenas 5% da população chega lá). Precisamos mudar nossos conceitos e ver que nunca é tarde para exigirmos nossos direitos.

Somente com educação e cultura os brasileiros podem deixar de precisar de doações e assim, se desligar desse vínculo com o “pão e circo”, pois estes são os meios para reduzir a pobreza. Precisamos de governos que não se aproveitem das carências de seu povo para obter crescimento pessoal, e sim que deseje crescer em conjunto